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Publicado em 24/04/2018

ALCKMIN DEFENDE MUDANÇAS NA ÁREA DO CRÉDITO

Aumentar as opções de financiamento para as pequenas e médias empresas, reduzindo, ao mesmo tempo, o spread bancário praticado pelo mercado. Essas são duas prioridades já em estudo pela equipe econômica do pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin.

Quem informou foi o próprio ex-governador de São Paulo, ao palestrar na tarde de ontem (23/04), durante mais uma reunião plenária da FECOMERCIOSP, comandada pelo presidente da entidade, Abram Szajman.

“Uma das medidas para que isso aconteça está na Câmara Federal, é o Cadastro Positivo, que pode sim fazer uma redução importante de juros, especialmente para os tomadores menores, porque os maiores normalmente já conseguem taxas mais acessíveis”, explicou Alckmin.

Segundo ele, quem estiver no Cadastro Positivo sem registro de inadimplência, ou seja, com um bom histórico, poderá ter o custo do seu crédito reduzido, o que é fundamental.

“De outro lado, nós pretendemos inovar na lei de garantias e estimular a competição. Há poucos bancos, precisa haver mais concorrência, por meio de players como as fintechs, as cooperativas e os fundos de investimento”, afirmou.

Um grande projeto sobre o tema, aliás, ele assegura estar sendo gestado pelo professor Pérsio Arida, em conjunto com José Roberto Mendonça de Barros e demais membros do seu time econômico.

Para o presidente do SINFAC-SP, Hamilton de Brito Junior (Credere Consultoria e Fomento Mercantil), além de ser uma pessoa bastante preparada, o atual presidente do PSDB está muito bem assessorado para sua empreitada de chegar ao Palácio do Planalto.

Conta igualmente a favor desse médico de formação a experiência acumulada como prefeito, deputado federal e governador por duas gestões. “Por isso, ele conhece como poucos os principais assuntos nacionais e, reconhecidamente, é bom administrador”.

REIVINDICAÇÕES

Após receber um ofício da FECOMERCIOSP, contendo propostas da Federação sobre a volta do crescimento, reformas do Estado, da Previdência e tributária, eficiência do gasto público e desburocratização do ambiente de negócios, entre outros tópicos, Geraldo Alckmin falou um pouco como vê as perspectivas brasileiras.

No seu entender, o país tem todas as condições de crescer novamente de maneira forte e sustentada e o ponto de partida nessa direção consiste em zerar o déficit primário, passando o governo finalmente a gastar menos do que arrecada.

Porém, a primeira tarefa de quem for eleito ele acredita que seja recuperar a legitimidade, “porque a crise em que vivemos afeta os três poderes”, justificou.

A reforma política vem em seguida. “Se o eleito usar seus mais de 60 milhões de votos, certamente terá legitimidade para votá-la", ponderou, ao considerar totalmente exaurido o modelo vigente.

Outra providência inadiável, na visão de Alckmin, será reduzir o tamanho do Estado, que ele frisa não ter inchado tanto nem mesmo nos anos 1970, quando se crescia à razão de 12%. “Temos hoje 147 estatais, 43 delas criadas no período do PT. Tem até uma para o trem-bala, que sequer existe”, exemplifica.

Fonte: Reperkut

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