O resultado representa o maior recuo para um primeiro semestre em relação a igual intervalo do ano anterior desde 2002. Na época, as MPEs faturaram 17,9% a menos do que em 2001. As informações fazem parte da pesquisa mensal Indicadores Sebrae-SP.

Entre os fatores que pressionaram os negócios estão o fraco desempenho da economia brasileira, o crescimento do desemprego, a diminuição do rendimento real dos trabalhadores e a confiança em níveis históricos baixos, aponta, por meio de nota, o Sebrae-SP

As MPEs do setor industrial tiveram retração de 15,3%, de serviços, de 14,7%, e no comércio, de 11,2%.

Apenas em junho, o faturamento das MPEs do Estado de São Paulo caiu 11,4% ante igual mês de 2015, com a indústria retraindo 14%, a receita das companhias de serviços encolhendo 11% e do comércio, 10,8%.

Por nota, o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, acredita que os resultado voltarão para o azul com a “recuperação da economia”, o que proporcionará uma retomada no consumo. Para o presidente do Sebrae-SP, Paulo Skaf, há sinais de que a situação está melhorando, principalmente no segmento de Microempreendedor Individual (MEI), que teve desaceleração na queda do faturamento.

A receita total do segmento MEI paulista diminuiu 7,8% em junho, sobre o mesmo período de 2015. Em maio, o resultado foi negativo em 18,8%, na mesma comparação.