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Publicado em
31/07/2018
É o que mostra o relatório Focus divulgado ontem (30) pelo Banco Central (BC), com a resposta de 103 analistas.
Essa mediana das expectativas leva em conta uma inflação abaixo do centro da meta e um ritmo fraco de crescimento da atividade econômica brasileira.
Na avaliação de 111 especialistas consultados pela autoridade monetária, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial – deve fechar 2018 com uma variação de 4,11%. O centro da meta estabelecida para este ano é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Para 2019, também houve manutenção da estimativa de que a Selic irá fechar a 8% no ano. Mas na perspectiva do Top 5 – grupo que mais acerta nas previsões –, a mediana está em 7,63%, o que demonstra que parte dos consultados espera um aperto monetário menor no período.
No caso da inflação oficial para o encerramento do ano que vem, os economistas aguardam uma variação de 4,10%, próximo do centro da meta de 4,25%.
IGP-MAinda ontem, a Fundação Getulio Vargas divulgou o resultado de julho do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) –usado para reajuste do aluguel –, o qual desacelerou para 0,51%, ante 1,87% registrados em junho. Em igual mês de 2017, porém, o índice havia caído 0,72%.
Com esse aumento, o índice acumula alta de 5,92% no ano e de 8,24% em 12 meses.
Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 2,33% em junho, para 0,50% em julho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi de 1,09% para 0,44%, nessa mesma base de comparação. E o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,72% neste mês, contra 0,76% em junho último.
Para 67 analistas do mercado financeiro consultados pela autoridade monetária brasileira, conforme o relatório Focus desta semana, o IGP-M deve encerrar este ano em alta de 7,67%. Já com relação a 2019, 58 especialistas aguardam um patamar de 4,47%.