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Publicado em 29/03/2018

Selic terá nova redução ‘moderada’ (DCI)

A evolução da inflação de forma mais benigna que o esperado no início de ano, mesmo com cortes anteriores, permitiu a redução de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic), para 6,5%, e que ocorra uma diminuição adicional em maio deste ano.

“O Comitê [de Política Monetária, o Copom, do Banco Central] (BC) vê, neste momento, como apropriada uma flexibilização monetária moderada adicional. O Comitê julga que este estímulo adicional mitiga o risco de postergação da convergência da inflação rumo às metas”, aponta a ata, divulgada ontem (27), do último encontro do Copom realizado na semana passada.

Essa expressão “flexibilização moderada” sinaliza, na avaliação dos especialistas, que o corte adicional nos juros básicos seria de 0,25 ponto percentual, para 6,25% ao ano.

Por outro lado, o Copom deixou claro que, pelo cenário atual, após a reunião de maio não deve haver novas alterações, de modo que a taxa termine 2018 em 6,25%. “Para reuniões além da próxima [maio], salvo mudanças adicionais relevantes no cenário básico e no balanço de riscos para a inflação, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária, visando avaliar os próximos passos.”

Para os economistas do Itaú Unibanco, a tendência é de que o cenário, de fato, deva ser mantido. “ [Neste quadro] mantemos a visão de que 6,25% ao ano será o nível final da taxa Selic neste ciclo.”

Desta forma, os próximos passos da política monetária brasileira dependerão, segundo ata, da trajetória da atividade econômica – que se mostra em recuperação consistente para os membros do Copom –, do balanço de riscos para os preços, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação. O BC espera que o IPCA atinja 3,8% em 2018 e 4,1% em 2019.

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