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Em plena expansão desde a crise de 2015, os microempresários individuais (MEI) nunca foram percebidos como um segmento a ser explorado pelo nosso setor, por representar operações pequenas e, num primeiro momento, pouco rentáveis.
Então, preferimos disputar os demais portes, concentrando e entrando no leilão de taxas e operações pouco ortodoxas.
Mas a pandemia nos deu outra lição, conforme deixa claro este trecho de matéria publicada no portal G1:
Segundo dados do Portal do Empreendedor do governo federal, o número total de registros de MEIs atingiu 10,775 milhões no último dia 12 de setembro, ante 9,788 milhões no dia 7 de março, data do último balanço divulgado antes do início da pandemia, declarada oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março. Ou seja, um acréscimo de 985 mil trabalhadores em pouco mais de 6 meses.
No acumulado no ano, o Brasil já ganhou mais de 1,3 milhão de novos microempreendedores, contra 1,2 milhão no mesmo período de 2019. O número atual de registros representa também um avanço de 14% na comparação com o patamar do final de dezembro.
Então, aos pequenos empresários do nosso setor, que buscam a pulverização (e pulverizar salva empresas), abre-se um enorme leque de oportunidades, sempre lembrando que o MEI é bastante desamparado com relação a serviços, orientação de crédito, vendas, prazos etc., sendo igualmente uma bela oportunidade para exercitarmos o secundário “ad valorem”, que agora pode ser um belo diferencial competitivo.
A factoring deve ir aonde o pequeno está!
Alexandre Fuchs das Neves é advogado e consultor jurídico do SINFAC-SP – Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo.
(Publicado em 29/09/20)