Demonstrações Contábeis - (DFC) Demonstração de Fluxo de Caixa – Parte 5

Publicado em 30/11/2021

Por Marco Antonio Granado

 

É indispensável à todo gestor conhecer o comportamento econômico-financeiro de sua entidade, com este intuito elaboram-se mensalmente um conjunto de informações que apresentam pormenorizada informações exatas e confiáveis sobre suas atividades empresariais, refletindo como está sua saúde, bem como, realizando a prestação de contas destas atividades, chamamos este conjunto de informações de “Demonstrações Contábeis”.

 

As demonstrações contábeis obrigatórias, após a publicação da Lei 11.638/2007, concomitantemente com o Pronunciamento Contábil CPC 26 (R1) são:

a) (BP) Balanço Patrimonial;

b) (DRE) Demonstração do Resultado do Exercício;

c) (DRA) Demonstração dos Resultados Abrangentes;

d) (DMPL) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, inclui a (DLPA) Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados;

e) (DFC) Demonstração de Fluxo de Caixa;

f) (DVA) Demonstração de Valor Adicionado;

g) (NE) Notas Explicativas.

 

Em continuidade aos 7 artigos, que conterão comentários, orientações e esclarecimento sobre cada uma das “Demonstrações Contábeis” citadas acima, hoje nosso tema é:

 

e) (DFC) Demonstração de Fluxo de Caixa;

E a demonstração contábil que mensura as origens de todos os recursos que uma empresa obteve em um certo período e como eles foram aplicados, desta forma, contemplando todo o movimento de entradas e saídas do caixa da entidade.

Identifica a saúde financeira da entidade e direciona sua gestão, por intermédio da geração de caixa equivalente ao longo de um dado período e suas destinações.

A DFC apresenta os registros de entradas e saídas de dinheiro no caixa da entidade, identificando com precisão os recursos disponíveis no caixa.

O modelo padrão da demonstração de fluxo de caixa é estabelecido pelo Pronunciamento Técnico CPC 03, que define as contas contábeis que serão inseridas nesta demonstração contábil, contidas nos grupos contábeis de:

 

a) atividades operacionais;

b) investimento;

c) financiamento.

 

Existem dois métodos para se estruturar a DFC, sendo eles:

a) indireto: não considera os valores brutos de entradas e saídas, mas contempla o ajuste do lucro líquido, incluído as mutações das contas patrimoniais da entidade;

b) direto: considera as atividades operacionais da entidade, contemplando os recebimentos, pagamentos em valores brutos.

 

Sua estrutura tem a seguinte base:

a) atividades operacionais: engloba toda operação da entidade, contemplando:  despesas, custos, contas a receber e os pagamentos à vista, sua base é o DRE

b) atividades de investimento: especifica o gasto pela entidade na aquisição de ativos que podem gerar resultados econômicos positivos à entidade;

c) atividades de financiamento: específica à entrada de recursos oriundos dos sócios ou de terceiros, em razão de dificuldade caixa;

d) resultado:  apresenta a saúde financeira da empresa, bem como, se ocorreu algum erro contábil.

 

Estaremos no próximo artigo com a o tema:

e) (DVA) Demonstração de Valor Adicionado.

 

Marco Antonio Granado, empresário contábil, contador, palestrante e escritor de artigos empresariais. Atua como consultor empresarial nas áreas contábil, tributária, trabalhista e de gestão empresarial. Atua como docente na UNISESCON e no SINDCONT-SP. Atua como consultor contábil, tributário, trabalhista e previdenciário do SINFAC-SP e da ABRAFESC. É membro da 5ª Seção Regional do IBRACON. É bacharel em contabilidade e direito, com pós-graduação em direito tributário e processo tributário, mestre em contabilidade, controladoria e finanças.

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