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Publicado em 07/12/2021
Por Marco Antonio Granado
É indispensável à todo gestor conhecer o comportamento econômico-financeiro de sua entidade, com este intuito elaboram-se mensalmente um conjunto de informações que apresentam pormenorizada informações exatas e confiáveis sobre suas atividades empresariais, refletindo como está sua saúde, bem como, realizando a prestação de contas destas atividades, chamamos este conjunto de informações de “Demonstrações Contábeis”.
As demonstrações contábeis obrigatórias, após a publicação da Lei 11.638/2007, concomitantemente com o Pronunciamento Contábil CPC 26 (R1) são:
As demonstrações contábeis obrigatórias, após a publicação da Lei 11.638/2007, concomitantemente com o Pronunciamento Contábil CPC 26 (R1) são:
a) (BP) Balanço Patrimonial;
b) (DRE) Demonstração do Resultado do Exercício;
c) (DRA) Demonstração dos Resultados Abrangentes;
d) (DMPL) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, inclui a (DLPA) Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados;
e) (DFC) Demonstração de Fluxo de Caixa;
f) (DVA) Demonstração de Valor Adicionado;
g) (NE) Notas Explicativas.
Nesta demonstração encontramos a riqueza gerada pela entidade, bem como, a sua distribuição entre os agentes responsáveis pela geração dessa riqueza, com também a parcela da riqueza não distribuída.
A NBC TG 09, estabelece critérios para elaboração e apresentação da DVA.
A DVA tem como objetivo;
a) análise do desempenho econômico da entidade;
b) cálculo do PIB e outros indicadores sociais;
c) mensurar a origem da geração e distribuição da riqueza na entidade;
d) identificar qual a contribuição da entidade à sociedade.
Na DVA observamos inicialmente na primeira parte o detalhamento das informações que a entidade recebe, e na segunda parte constam sua distribuição.
A estrutura básica da DVA é a seguinte:
1 - Geração da riqueza criada pela entidade:
1.1 - venda de mercadorias, produtos e serviços;
1.2 - outras receitas;
1.3 - provisão para créditos de liquidação duvidosa;
1.4 - insumos adquiridos de terceiros;
1.5 - custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;
1.6 - materiais, energia, serviços de terceiros e outros;
1.7 - perda e recuperação de valores ativos;
1.8 - depreciação, amortização e exaustão;
1.9 - valor adicionado recebido em transferência;
1.9.1 - resultado de equivalência patrimonial;
1.9.2 - receitas financeiras;
1.9.3 - outras receitas;
2 - Distribuição da riqueza criada pela entidade, em suas categorias:
2.1 - pessoal e encargos
2.2 - Impostos, taxas e contribuições
5.3 - remuneração de capitais de terceiros
5.4 - Remuneração de capitais próprios
A DVA é uma importante fonte de informação demonstrando os elementos que possibilitam uma melhor análise do desenvolvimento econômico da empresa, comprovando a geração de riqueza e também os efeitos produzidos na sociedade por meio da divisão dessa riqueza.
Estaremos no próximo e último artigo desta série “Demonstrações contábeis” com o tema:
g) (NE) Notas Explicativas;
Marco Antonio Granado, empresário contábil, contador, palestrante e escritor de artigos empresariais. Atua como consultor empresarial nas áreas contábil, tributária, trabalhista e de gestão empresarial. Atua como docente na UNISESCON e no SINDCONT-SP. Atua como consultor contábil, tributário, trabalhista e previdenciário do SINFAC-SP e da ABRAFESC. É membro da 5ª Seção Regional do IBRACON. É bacharel em contabilidade e direito, com pós-graduação em direito tributário e processo tributário, mestre em contabilidade, controladoria e finanças.