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A prática da governança corporativa está cada vez mais difundida nas empresas que buscam atingir o sucesso. Por meio dela, adquirem maior competividade, porque conseguem direcionar suas estratégias para obter resultados positivos para um sólido crescimento.
A governança corporativa é um sistema em que são envolvidos sócios, conselho de administração, diretores, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas, para dirigir, monitorar e incentivar a sua gestão.
Ou seja, cria-se um conjunto de boas práticas, pautado pela ética, que direciona a gestão da empresa.
A governança preocupa-se com os stakeholders, enquanto a administração é voltada basicamente para a gestão interna das empresas.
Tem como base:
- Transparência
- Equidade
- Prestação de contas
- Responsabilidade corporativa
Ela ajusta e harmoniza os desejos de todas as partes envolvidas, gerando atitudes que aprimoram a gestão, sendo fonte importante para a tomada de decisão, trazendo transparência e credibilidade, em uma convivência saudável de todos os capitais da empresa
A aplicação deste sistema se baseia em oito elementos “P”, sendo eles:
- Propriedade
- Princípios
- Propósitos
- Papéis
- Poder
- Práticas
- Pessoas
- Perenidade
Mas devemos prestar bem atenção:
Uma governança rígida dificulta a gestão, retirando a autonomia do gestor, dependendo de decisões de outras pessoas.
Uma governança fraca poderá gerar uma gestão tendenciosa, em que os interesses pessoais sobrepõem-se aos da empresa.
Portanto, encontrar o equilíbrio é a melhor forma de aplicá-la, tendo em vista sua importância e necessidade.
Benefícios
- Transformar os princípios, as missões, os valores em ações concretas e efetivas.
- Ter harmonia quanto aos interesses stakeholders, e os gestores da empresa na definição dos objetivos estratégicos.
- Tomada das decisões estratégicas com transparência e motivação.
- Garantir a longevidade econômica de forma sustentável.
- Ter uma gestão organizacional de qualidade, facilitando a proximidade entre os recursos e as fontes de financiamento para o crescimento.
- Aprimoramento da imagem e valorização de sua marca.
- Melhoria na escolha de herdeiros e administradores, nas empresas familiares.
Marco Antonio Granado é empresário contábil, contador, palestrante, escritor de artigos empresariais e consultor empresarial nas áreas contábil, tributária, trabalhista e de gestão empresarial. Bacharel em direito, pós-graduado em direito tributário e processo tributário e mestrando em contabilidade, controladoria e finanças na FIPECAFI, é consultor contábil, tributário, trabalhista e previdenciário do SINFAC-SP – Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo.
(Publicado em 27/08/2019)