POR QUE FAZER UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO?

Empresários, empreendedores, gestores e executivos costumam fazer a seguinte pergunta: “Por que fazer um planejamento estratégico?”.

Este processo tem vários fatores condicionantes, dentre eles sua capacidade, coerência e precisão, além de capacidade de regular o crescimento da organização e propiciar passagem ordeira dos momentos atual e futuros.

A existência de flexibilidade na implantação do planejamento estratégico possibilita ao gestor circunstâncias para alterar e/ou modificar os objetivos operacionais, ou mesmo os macro-objetivos, se por ventura o macroambiente se manifestar com variáveis ou alterações políticas, econômicas, sociais, fiscais ou legais.

Desenvolver, implantar e implementar o planejamento estratégico é imprescindível e fundamental, em particular no Brasil, em razão das intensas agitações e oscilações no macroambiente, o qual está submetido frequentemente a novas experiências macroeconômicas, fiscais e tributárias, além de conversões de moeda e pacotes econômicos que modificam drasticamente toda a estrutura financeira e mercadológica do país.

Isto influencia diretamente no comportamento do consumidor, além do fato de o Estado, nestes casos, costumar intervir na economia em diversas frentes, incorporando todas estas ocorrências econômicas no macroambiente brasileiro.

Estas intensas agitações e oscilações geram consideráveis indecisões nos gestores. Portanto, as empresas necessitam desenvolver um planejamento, para verificar e estudar seu macroambiente, identificando os riscos e perigos (ameaças), e as possibilidades e chances (oportunidades) no movimento das varáveis macroambientais.

Embora traga turbulências, algumas vezes previsíveis, o macroambiente não se altera de forma tão rápida. Trata-se de uma transformação que acontece dentro da evolução histórica. Algumas delas impactaram sobremaneira o macroambiente econômico mundial como a troca de governos, políticas econômicas, mudança da economia capitalista para outro conceito, dentre outros. Tais fatos, no entanto, não ocorrem num espaço de tempo muito pequeno.

Em contrapartida, existem outros tipos de alterações, e essas podem acontecer de forma mais agressiva, devido a processos de obsolescência, procura e oferta de bens, capital disponível ou não, existência de material humano.

Essas alterações, no entanto, são previsíveis, especialmente pelo planejador estratégico, que precisa estar atento para além da análise do desempenho da empresa e a todas as variáveis que se inserem nessa análise.

Marco Antonio Granado, empresário contábil, contador, palestrante, escritor de artigos empresariais, consultor empresarial nas áreas contábil, tributária, trabalhista e de gestão empresarial. Bacharel em contabilidade e direito, pós-graduado em direito tributário e processo tributário, mestrando em contabilidade, controladoria e finanças na FIPECAFI. É consultor contábil, tributário, trabalhista e previdenciário do SINFAC-SP (Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo), palestrante da ANFAC (Associação Nacional do Fomento Comercial) e membro da 5ª Seção Regional do IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil).

(Publicado em 12/05/20)

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