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A imagem do consultor de empresas nem sempre é bem-vinda e, lamentavelmente, está associada à deterioração financeira e organizacional. Isso é, com certeza, uma imagem completamente equivocada, considerando-se ser da essência da consultoria orientar o empresário, seja em qualquer setor.
Mas em alguns momentos o consultor passa a ser também um executivo, misturando as funções, por diversos outros motivos que não vêm ao caso no presente texto.
Bom, encontrei um consultor terceirizado no meu cedente! Calma, isso não é motivo para pânico e nem indício de fraudes.
Devemos buscar:
- O que o mercado fala da reputação do consultor, como ele é conhecido e em quais empresas já atuou, por qual motivo e qual foi o resultado?
- Qual a relação dele com os sócios da empresa? É um parente que está “quebrando um galho” ou apaziguando os ânimos entre os sócios, que por vezes são da mesma família?
- Qual o motivo dele estar na empresa? Esta estruturando uma recuperação, com uma severa austeridade financeira, um downsizing ou uma ampliação da empresa?
- Ele está preparando uma venda da empresa, ou mesmo uma recuperação judicial?
Muito do perfil e da atuação do consultor, e a sua real intenção na empresa, pode ser obtida numa verificação do seu currículo e sua reputação, e numa conversa franca quando das visitas.
Com isso, a sua empresa pode optar pela assunção do risco, desde que o conheça!
Alexandre Fuchs das Neves é advogado e consultor jurídico do SINFAC-SP – Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo.