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Publicado em 25/08/2020

ABASTECIDA COM DADOS DE CEDENTES E SACADOS, PLATAFORMA CREDITBOX TERÁ SCORE ESPECÍFICO PARA O SETOR

Apenas três meses após entrar em funcionamento, a plataforma CreditBox, desenvolvida pelo Vadu para o setor de fomento comercial, já opera com informações geradas por mais de 100 participantes, responsáveis por movimentar em torno de R$ 3 bilhões em carteira.

Estes números foram apresentados por Michel Varon, CEO da empresa de tecnologia da informação parceira do SINFAC-SP, durante a live “Como o CreditBox-SINDC Simplifica e Agiliza Análises de Crédito”, promovida pela entidade no último dia 20, que reuniu alguns presidentes de Sindicatos coirmãos.

O gestor anunciou ainda que o Vadu deve lançar no fim de agosto um score próprio para ser usado pelo setor, o primeiro do gênero para factorings, FIDCs, Empresas Simples de Crédito e securitizadoras.

Da mesma forma, está preparando o incremento da ferramenta, com a inclusão de informações sobre processos judiciais que envolvam o setor financeiro como um todo, inclusive quem participa do Sistema de Informação Nacional para Decisão de Crédito (SINDC). A expectativa é que este módulo seja lançado até o final de setembro.

Coordenada pelo presidente do SINFAC-SP, Hamilton de Brito Junior (Credere Consultoria e Fomento Mercantil), a live contou com a participação dos diretores Marcio Lima Gonçalves (Euro Money Fomento Mercantil) e Leandro Zen (Size Securitizadora), assim como os presidentes Nilson Castro Marinho (SINFAC-GO/TO), Bruno Ferreira de Almeida (SINFAC-ES) e Silvestre de Araújo Castro (SINFAC-AM), além de Alexander Pinto Bley, 1º vice-presidente do SINFAC-RS, que representou o presidente Marcio Aguilar.

Ao abrir a transmissão, Hamilton lembrou que o conceito do CreditBox nasceu dentro do “Gabinete de Crise” – grupo criado pelo SINFAC-SP no começo da pandemia, com a participação de empresários paulistas, para entender a nova situação do mercado e proporcionar uma ampla visão dos negócios, por meio de índices diariamente enviados à entidade.

A plataforma foi pensada a partir do surgimento do PL nº 675/2020, que restringiria a negativação nos birôs de crédito durante a pandemia. O projeto, que prejudicaria o setor, foi vetado pela Presidência da República. No último dia 19, o Congresso Nacional manteve o veto.

“O produto é muito bom pela qualidade das informações, tanto de base pública quanto próprias do nosso mercado. Quanto maior for a base, mais importante e útil será o produto. Seu preço é muito acessível – R$ 0,90 por consulta –, fazendo com que não se necessite de outros birôs de crédito para validar o crédito. Mas para ser uma Central de Risco, é necessário que todos participem”, afirmou o dirigente.

Ocorrência  cada vez mais frequente desde o início da pandemia, o aumento do número de pedidos de recuperação judicial foi outra preocupação apontada pelo presidente. “Uma forma de evitar surpresas é utilizando a Central de Risco, a fim de saber o que está acontecendo com as empresas. Quando se entra em recuperação judicial, os dados gerados por ela dão sinais claros. Por isso, é necessário acompanhar”, complementou.

O diretor Marcio Lima Gonçalves reforçou esta visão, ao salientar a necessidade da participação dos empresários na alimentação da plataforma. Como o Uber, que tem em seu sistema colaborativo sua grande força, o CreditBox perderia o sentido se não houvesse empresários estimulados a participar da sistemática.

“Agora temos uma ferramenta que pode trazer um diferencial muito grande, mas depende do crescimento de todo esse ecossistema. Não adianta ser excelente, com um custo acessível, se não houver adesão. Este foi o principal problema que levou outras ferramentas similares a não vingar. Esta é a nossa chance de mudar esta história”, argumentou ele, convocando em seguida os empresários a participarem da plataforma.

Aproveitou também para anunciar a retomada das atividades do grupo de trabalho da Central de Risco, por meio de um grupo de WhatsApp já existente, convidando os espectadores da live a participar, debatendo e sugerindo ideias para o desenvolvimento desse ecossistema.

Segurança dos dados

A explicação sobre os detalhes dos módulos do CreditBox ficou a cargo de Michel Varon, que esclareceu dúvidas enviadas pelos presidentes dos SINFACs e pela audiência.

O CEO do Vadu explicou que a ferramenta é semanalmente auditada para garantir a segurança de dados, dando aos clientes a visão cedente e a visão sacado. Da mesma maneira, investe em segurança para evitar que os dados gerados sirvam como forma de prospecção de clientes – falha apresentada por outras ferramentas e que ajudaram a desestimular a criação de uma central de risco.

O CreditBox gera relatórios projetados para mostrar rapidamente, nas consultas, possíveis problemas sinais negativos traduzidos pelos dados, destacados por ícones coloridos, facilitando a percepção do usuário.

“A ferramenta conta com uma série de módulos com várias informações estratégicas, como localização e contatos; sócios, administradores e participações – inclusive se são pessoas expostas politicamente e se têm alguma sanção internacional, inclusive em relação a trabalho escravo, conforme recomendações do COAF”, descreveu Varon.

Há ainda a possibilidade de acompanhar, em tempo real, no Módulo Consultas, quantas pessoas estão visualizando uma empresa pesquisada naquele momento. O CreditBox está interligado a centrais de protestos, gerando informações sobre a evolução desses processos nos últimos 12 meses por períodos de até de cinco anos.

O presidente do SINFAC-AM, Silvestre de Araújo Castro, reforçou que a plataforma foi desenvolvida para mitigar a possibilidade de empresários tentarem prospectar clientes usando informações geradas pelos seus concorrentes, a exemplo do CNPJ.

“O CreditBox está bem ‘redondo’ em comparação a outras iniciativas que já apareceram. É bem seguro para o nosso segmento. Vai se tornar algo essencial e necessário”, disse.

Na mesma linha, o diretor do SINFAC-SP Leandro Zen concorda que esta Central de Risco é fidedigna.

“O pessoal do Vadu tem feito a conexão direta ao banco de dados do cliente, acessando seus sistemas de gestão. “Assim, não há como selecionar as informações que vão para a Central, o que evita a manipulação de dados e torna o produto confiável”, frisou.

Atualmente, o CreditBox está integrado 100% com a maioria dos principais players do mercado – WBA, OrderBy, Anima, StandBy, RGBsys e Smart Factor. Em breve, também entrarão nesta lista Decisão Sistemas e Pela Internet.

Para fazer o download da apresentação do CreditBox-SINDC, basta acessar AQUI. Dúvidas sobre o produto podem ser encaminhadas para sinfacsp@sinfac-sp.com.br.

Fonte: Reperkut

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