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Publicado em 22/11/2016

ANÁLISE DE CRÉDITO: BAIXAR A GUARDA, JAMAIS

A orientação foi dada por Rogério Castelo Branco, ao ministrar na última quinta-feira (17/11/2016) o curso “Análise de Crédito nas Empresas de Fomento Comercial”.

Dentre as medidas preventivas contra prejuízos, ele defende que cada nova operação seja feita como a primeira. “Nunca devemos deixar que o tempo e o histórico do cliente nos levem a baixar a guarda na análise de crédito”, defendeu.

Igualmente destacada no curso é a diferenciação entre a análise numa factoring ou securitizadora e a feita pelos bancos. “A abordagem deles é outra, mais voltada para o empréstimo, enquanto a nossa é diferenciada porque estamos comprando recebíveis e não emprestando dinheiro”, explicou Rogério.

Em outras palavras, a preocupação maior nas factorings e securitizadoras recai na capacidade de gerar o lastro, via entrega de mercadoria, que vai resultar no título de crédito a ser comprado.

Também é comum, segundo o professor, a deficiência da análise ser reforçada por outro tipo de garantia, que não o título que está sendo negociado. “Não recomendamos isto, mas sim que se faça uma análise preventiva para não precisar acionar o jurídico, muito menos executar uma garantia. Se fizer isto, a possibilidade de erro na factoring é muito pequena”, acrescentou.

Outra vulnerabilidade das empresas, no entender de Rogério, está na área comercial cuja deficiência ainda leva muitas empresas a fazer vistas grossas na análise de crédito, devido ao medo de perder o cliente.

“Por isso eu sempre reforço que o tendão de Aquiles da factoring não é a área de crédito, mas sim a comercial. Se a área de crédito souber que estão vindo novos negócios, ela pode falar não para um cliente atual sem medo de perdê-lo”, acrescentou.

No lugar dessa postura o que ainda se vê bastante no mercado são decisões empíricas, tomadas com base no feeling do dono da factoring. “Isto não funciona mais, são outros os tempos. Hoje nós precisamos ter procedimentos de crédito e ser fiéis a eles, prevendo até as eventuais tolerâncias a serem concedidas”, defende o especialista.

Lições aprendidas

Há oito meses no mercado, Bashir Nasser (acima, à esq.), da paulistana Stars Securitizadora, gostou muito do curso, em que afirma ter aprendido muito. “Algumas coisas que eu não vinha fazendo na minha empresa começarei a fazer agora”, garantiu o empresário, dando como exemplo disto o incremento nas visitas aos clientes.

“Não basta pegar as informações da área comercial, mas sim, a cada um ou dois meses, ir pessoalmente ver como estão as coisas no cedente para saber se eu vou aumentar, diminuir ou manter o seu limite”, exemplificou.

Para Eduardo Luiz Poli (acima, à dir.), sócio da Santa Mônica Securitizadora, o curso foi muito bom porque abordou aspectos práticos do dia a dia. “Gostei, em especial, da parte relacionada a limites e parâmetros na análise de crédito”, concluiu o empresário também da capital.

Fonte: Reperkut

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