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Publicado em
30/08/2016
Muito mais agressivo, porém cauteloso nos negócios que fecha. Este é o perfil desejável para o gerente comercial no ambiente econômico em que vivemos. A afirmação foi feita por Rogério Castelo Branco, ao ministrar no Sindicato, nos últimos dias 24 e 25/08, o curso Técnicas de Vendas para Produtos do Setor.
Segundo ele, além da “estagflação” (combinação de estagnação econômica e inflação), pesa decisivamente no mercado de hoje a concorrência cada vez mais acirrada entre factorings, securitizadoras, FDICs e bancos.
A combinação desses dois fatores torna o momento delicado, pois vender é mais necessário do que nunca, porém com cuidados redobrados.
Embora os bancos tenham restringido a oferta de crédito, o baixo nível de atividade econômica nem sempre torna compensadora a conquista de certos clientes. “Se antes essas aquisições contribuíam para o crescimento de uma factoring, hoje elas servem, quando muito, para compensar a queda na movimentação do restante da carteira”, afirmou Castelo Branco.
De acordo com o estudioso, esse quadro se deve ao fato de a maioria das empresas ter registrado queda de faturamento entre 40% e 50%. “Isso faz com que haja uma grande ociosidade operacional nas factorings, demandando que os gerentes comerciais saiam atrás de novos clientes, tanto para compensar a baixa produtividade como para promover o crescimento da empresa”, sentenciou.
Compete a esse profissional buscar clientes de qualidade, “pois, na prática, ele é o primeiro analista de crédito de uma empresa, e hoje precisa sair da posição passiva para prospectar de maneira muito mais ativa”, concluiu Rogério.
Opiniões
Para Enio Felipe, gerente comercial da Maia Factory e Fomento Mercantil, foi extremamente válido fazer o curso, do qual gostou, em especial, da parte relacionada às formas de abordar o cliente. “Com certeza esses ensinamentos serão bastante proveitosos no dia a dia”, previu.
Mirian Valderez Puga, gerente comercial da SP1 Fomento Mercantil, também achou interessante participar. “Esse curso dá um sangue novo para gente, após tantos anos fazendo a mesma coisa”.
Como exemplo de conduta que vai modificar ela aponta não mais dizer a taxa logo de saída, mas sim dar uma ideia de mínima e máxima para o provável futuro cliente. “Eu sou muito objetiva, mas aprendi aqui hoje que é melhor não revelar certas informações de imediato, antes da análise do cadastro”, argumentou.
Fonte: Reperkut