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Publicado em 15/09/2016

Banco Petra muda de nome e amplia atuação em fundos (DCI)

O banco Petra, especializado em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), mudará seu nome para Finaxis e ampliará sua atuação no mercado de capitais, com foco em Fundos de Investimentos em Participações (FIP) e Imobiliários (FII).

De acordo com a presidente do banco, Claudia Beldi, essas mudanças no posicionamento trarão menor volume de patrimônio líquido (PL), mas "com substância".

"Estamos muito mais focados na rentabilidade e na qualidade desses novos produtos e dos nossos clientes do que no volume de PL. Alguns fundos foram descontinuados e em relação à receita, o banco pretende crescer 18% este ano", identifica.

No ano passado, o banco teve receita de R$ 40,2 milhões.

Segundo Luis Mussnich, consultor do Finaxis, a ideia é que esse crescimento seja originado de aumento de receitas advindas de FIPs e FIIs.

"Independentemente de estarmos em um momento difícil no País, ainda há um mercado que precisa continuar operando. Dentro da parte comercial que o banco tem, com a permanência da necessidade de crédito, a procura tem sido muito grande", afirma.

Ele ainda ressalta que, apesar de o mercado ser sensível às turbulências políticas e econômicas, a expectativa é de estabilidade ante o governo efetivado de Michel Temer.

"Ainda teremos os próximos dois anos com holofotes nos riscos dos processos políticos, mas, no momento certo, o mercado acaba se adaptando", completa Mussnich.

Já em relação à perspectiva de retomada da atividade econômica, a previsão do Finaxis é de um crescimento de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) já no ano que vem.

Para Ricardo Pedro, diretor de administração de recursos do banco, mesmo na continuidade da crise financeira e de uma melhora apenas gradativa do ambiente econômico, a instituição segue caminho positivo para os próximos anos.

"Conseguimos aproveitar oportunidades que a crise de liquidez dos grandes bancos oferece nesse momento porque, na medida que o tomador de crédito não consegue recursos com os grandes, ele procura instituições menores e agências de fomento, que são nossos principais clientes", completou o diretor.

'Atitude Bovina'

Segundo Carlos Augusto Lopes, sócio do Uqbar, tanto em relação aos FIDCs, como nos próprios FIPs e FIIs, o que ainda falta é uma mudança na postura do investidor.

"Essa postura de 'atitude bovina' reflete uma perda de capacidade crítica e de decisão dos investidores, e isso precisa mudar. Assim, se pensarmos ainda que em um cenário de estagnação, mas sem crises drásticas, a expectativa é crescimento do mercado em dois ou três dígitos em 12 meses. As condições estão aí e mostram resiliência", conclui Lopes.

Isabela Bolzani

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