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Publicado em 29/08/2019

Brasil cresce mais do que o esperado no 2º tri e evita recessão (DCI)

A economia brasileira evitou a recessão no segundo trimestre com um resultado melhor do que o esperado em meio à retomada do investimento, em um momento que o país busca avançar com as reformas econômicas para melhorar o desempenho.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre na comparação com o primeiro, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse foi o melhor resultado para segundos trimestres desde 2013, quando houve aumento de 2,3%. Também é o crescimento trimestral mais forte desde o terceiro trimestre de 2018 (+0,5%).

No primeiro trimestre deste ano, a economia havia recuado 0,1%, em dado revisado pelo IBGE após informar queda de 0,2%. Assim, o país evitou dois trimestres seguidos de queda no PIB, o que seria considerado recessão técnica.

O ritmo econômico do Brasil vem mostrando dificuldades de recuperação e instabilidade, depois de ter registrado aumento de 0,1% no quarto trimestre de 2018 sobre os três meses anteriores.

“A notícia do PIB foi ótima e muito positiva para o mercado. Todos estávamos muito nervosos com a possibilidade de o Brasil entrar em recessão técnica... Não foi o que vimos”, afirmou o diretor da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer, em comentário a clientes.

Em relação ao segundo trimestre de 2018, o PIB apresentou expansão de 1,0%. Ambos os resultados ficaram acima da expectativa em pesquisa da Reuters de avanços de 0,2% na base trimestral e 0,7% na anual.

O ano de 2019 começou com o abalo provocado pelo rompimento de barragem da Vale em Brumadinho (MG), no fim de janeiro. E seguiu com intensas discussões sobre as reformas econômicas.

Considerada crucial para colocar as contas públicas em ordem, a reforma da Previdência foi aprovada na Câmara dos Deputados no início de agosto e passou a tramitar no Senado.

Agora, as atenções --e incertezas-- se voltam para a reforma tributária. O cenário no país continua sendo de inflação fraca e juros ainda mais baixos --a Selic está na mínima histórica de 6%-- mas o desemprego permanece elevado e continua restringindo o consumo.

O IBGE informou que, em relação às despesas, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), uma medida de investimentos, destacou-se com aumento de 3,2% sobre o primeiro trimestre. Foi o melhor resultado desde o segundo trimestre de 2013, quando cresceu 5,8%.

Já as despesas das famílias aumentaram 0,3% no segundo trimestre sobre o primeiro, enquanto por outro lado as do governo contraíram 1,0%.

Do lado da produção, no segundo trimestre o melhor resultado foi registrado pela indústria, com alta de 0,7%, enquanto os serviços cresceram 0,3%. Já a indústria contraiu 0,4% no período.

 

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