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Publicado em 24/10/2019

CADASTRO POSITIVO LEVARÁ ATÉ DOIS ANOS PARA OPERAR PLENAMENTE

Ferramenta vai melhorar as condições de avaliação de crédito no país

Em vigor desde 9 de julho, o sistema de informações que viabiliza o Cadastro Positivo vai melhorar os processos de avaliação de crédito no Brasil, mesmo tendo um prazo de um a dois anos para funcionar com 100% dos dados dos consumidores e das empresas.

A afirmação foi feita pelo gerente de indicadores econômicos da Boa Vista SCPC, o economista Flavio Calife, que no último dia 22 de outubro falou a empresários de factorings e securitizadoras sobre os principais detalhes do Cadastro Positivo e seu impacto para empresas e consumidores.

“O Cadastro Positivo trará uma grande quantidade de informações que até então não estavam disponíveis no mercado. Este processo permitirá, por exemplo, acesso ao histórico de pagamentos dos consumidores, e isso vai contribuir para que se possa realizar uma análise mais assertiva”, ponderou o executivo.

Outra profissional da Boa Vista SCPC, a especialista de dados à frente do Cadastro Positivo, Janete Célia Ridel, abordou a parte conceitual da ferramenta, explicando principalmente os aspectos da lei e esclarecendo dúvidas dos empresários.


Flavio Calife, Janete Célia Ridel e Caio Henrique Decicco de Carvalho: executivos da Boa Vista SCPC fizeram palestras esclarecedoras

“O Cadastro Positivo veio para movimentar o país. É algo cultural. As pessoas estão habituadas com a negativação. Quando falamos do ‘positivo’, é preciso inseri-las neste processo, fazê-las entender como isso será bom para CPFs e CNPJs”, argumentou.

A executiva reforçou que, invariavelmente, as pessoas não entendem que a ferramenta preserva informações sigilosas, “informando apenas dados que proporcionem mapear e entender o comportamento de pagamento, ou seja, as contas pagas em dia e as atrasadas, por exemplo.

Gerente de estratégia comercial da Boa Vista SCPC, o economista Caio Henrique Decicco de Carvalho apresentou os produtos desenvolvidos para atender às demandas do Cadastro Positivo.

“O Cadastro Positivo veio para corrigir a assimetria das informações até então disponíveis no mercado. Com ele, conseguimos proporcionar para as empresas ferramentas capazes de separar os bons dos maus pagadores, abrindo caminho para que tomem decisões mais assertivas”, explicou.

Segundo ele, esta nova fase vai incluir as pessoas no mercado de crédito e reduzir a inadimplência, permitindo que essas empresas possam vender mais. “Países como Estados Unidos, Itália e Egito têm um longo histórico de operar com as informações positivas dos consumidores, provando ser possível aumentar o acesso ao crédito”, complementou.

Informações difundidas

A analista de crédito Roselaine Lisboa (ao lado, à esq.), da Innov Securitizadora, franquia do grupo Federal Invest sediada em São Bernardo do Campo, saiu muito confiante do evento, principalmente porque as informações captadas serão difundidas na empresa.

“Sempre há novas informações chegando na nossa área. Temos certeza que as empresas serão muito beneficiadas”, ressaltou.

Já a economista Cristina Maturano (ao lado, à dir.), gestora de crédito na Banpar, acredita que o Cadastro Positivo basicamente levará empresas e consumidores a passar por um processo de aculturação.

“As informações vão ser usadas para melhorar a análise de crédito pelas empresas, trabalhar com informações mais claras e transparentes, sempre com mais confiabilidade”, enfatizou a executiva.

Fonte: Reperkut

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