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Publicado em 01/08/2019

Carteira digital chega a 61% dos brasileiros das classes A, B e C (Valor Econômico)

valor.com.br
 
As carteiras digitais têm ganhado espaço entre a população brasileira, na esteira do avanço do uso de smartphones com contas pós-pagas e da criação de novas fintechs que oferecem esse serviço. A tendência, embora evidente no país, é verificada também em outros países da América Latina.

Segundo pesquisa da consultoria IDC, encomendada pelo PayPal, 61% dos brasileiros das classes A, B e C usam carteiras digitais. Os dados mostram que, entre as pessoas com 18 a 24 anos, a fatia sobe para 66%, enquanto entre aquelas com idade acima de 60 anos, cai para 37%. A pesquisa foi realizada com 1.067 consumidores das classes A, B e C no Brasil, Colômbia e México em maio deste ano, tem 5% de margem de erro e 95% de intervalo de confiança.

Entre os mexicanos, 62% usam carteiras digitais, enquanto entre os colombianos o percentual é de 52%. “A digitalização dos serviços financeiros está avançando com o uso de smartphones e a construção de um ecossistema de empresas para oferecer esses serviços”, diz Ricardo Villate, vice-presidente para o IDC na América Latina.

Dados da consultoria mostram que o número de smartphones na América Latina subiu de 250 milhões cinco anos atrás para 500 milhões em 2018. Cerca de 40% dos entrevistados usam contratos pós-pagos, que permitem uso de aplicativos com menor limitação de dados.

A oferta das carteiras eletrônicas está crescendo com o avanço do ecossistema de fintechs. O Brasil é o maior mercado de fintechs da região, com 380 empresas, segundo pesquisa feita pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no ano passado. O México tem 273 companhias e a Colômbia, 150, incluindo empresas que oferecem soluções de pagamento, câmbio e financiamento. “Houve a abertura de mais de uma fintech na região por dia em 2018”, diz Villate.

Os brasileiros têm usado cada vez mais os canais digitais para acessar serviços financeiros, em detrimento das transações presenciais, segundo a pesquisa. De acordo com os dados, 24,3% dos brasileiros fizeram interações via celular nos últimos 12 meses, a maior proporção identificada no estudo, enquanto 15,9% fizeram por meio de caixa eletrônico instalado em uma agência bancária. Outros 14,4% usaram computadores e 12,9%, um atendente de agência.

“Mais da 60% dos brasileiros pesquisados usaram celulares para abrir conta ou obter um produto e serviço nos últimos anos”, diz o Villate. Para efeito de comparação, no México, foram 52% e, na Colômbia, 48%.

Os dados mostram que os consumidores da América Latina usam mais a agência para depositar cheques, pedir empréstimo, enquanto o celular é mais usado para transferir dinheiro entre indivíduos e entre bancos. Em relação ao Brasil, o estudo revela que 49% dos entrevistados usam o celular para pagar um boleto, fatia que deve crescer para 54% no futuro.

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