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Publicado em 05/05/2020

CENTRAL DE RISCO: MAIORIA DAS EMPRESAS DO SETOR FARIA PARTE, REVELA PESQUISA

Antigo sonho do fomento comercial e considerada essencial para nortear a tomada de decisões no dia a dia, a criação de uma central de risco é apoiada pela maior parte do setor – praticamente nove em cada dez empresas (86,32%) ouvidas no mais recente levantamento realizado pelo SINFAC-SP.

Aplicada entre os dias 16 e 23 de abril e com a participação de 95 empresas ligadas à Diretoria do Sindicato e ao “Gabinete de Crise” – composto por factorings que desde março divulgam dados sobre suas operações –, a pesquisa foi divulgada no último dia 28, durante a live “Covid-19 – Impactos e Ações para o Fomento Comercial”, transmitida ao vivo pela entidade em seu canal no YouTube.

A live contou com a participação do presidente do SINFAC-SP, Hamilton de Brito Junior (Credere Consultoria e Fomento Mercantil), do consultor jurídico Alexandre Fuchs das Neves e do professor em cursos do Sindicato Ernani Desbesel. Com duas horas de duração, o vídeo pode ser assistido AQUI.

Da mesma forma, 89,47% das empresas pesquisadas participariam de uma central de negativação, ou seja, uma blacklist de fraudadores e inadimplentes.

Para 69,47%, o ideal é que a central de risco traga todo um pacote de informações de sacados e cedentes; blacklist de fraudadores e inadimplentes. Apenas 2,11% não são favoráveis ao compartilhamento de dados de cedentes e sacados.

Como é necessário à central de risco conversar com as principais plataformas de gestão de factorings, o Sindicato também quis ouvir qual o sistema as empresas atualmente utilizam, e a maioria (45,25%) usa o da WBA, enquanto 15,78% preferem SmartFactor e 6,25%, OrderBy.

Entre os birôs de créditos mais usados pelas empresas do setor – levando em consideração que utilizam mais de um no dia a dia – estão Serasa (78,95%), Boa Vista SCPC (41,05%), Vadu (18,55%) e outros (15,79%).

O presidente Hamilton informou que a Vadu foi escolhida pela entidade para desenvolver a central de risco, processo explicado na live “Sistema de Informação Nacional para Decisão de Crédito (SINDC)”, transmitida nesta terça-feira (05/05). Acesse AQUI.

“Ao projetar esta central de risco, nos preocupamos que ela não fosse usada indevidamente, como ferramenta para a prospecção de novos cedentes. Para isso, ela terá algumas limitações, a fim de evitar algo que muitas vezes ocorria no passado. As centrais de risco não funcionavam porque as empresas participantes omitiam informações”, explica o dirigente, que também apresentou os números dos índices de operações dos dias anteriores à live.

Hamilton abordou ainda a negociação com os sindicatos de empregados, como o SEAAC e os sindicatos do interior, em função da pandemia, a fim e preservar as empresas e os empregos, a partir de acertos que não prejudicassem ambos os lados.

Já Alexandre Fuchs das Neves mencionou ferramentas gratuitas de acesso a informações, a exemplo da central de protestos e do Tribunal de Justiça de cada estado, onde é possível buscar, em tempo real, as demandas de execução das ações judiciais.

O advogado reforçou a importância de as empresas do setor continuarem a realizar o contato, mesmo que virtual com o seu cliente, situação intensificada pela pandemia , visto o surgimento de um número crescente de operações e reuniões no ambiente digital.

Além disso, comentou, todos esforços que o BACEN e o governo federal têm feito para liberar recursos para as casas bancárias não têm resolvido. “Resultado prático disso é que a lei que trata do microcrédito produtivo traz a Empresa Simples de Crédito como agente repassador do microcrédito produtivo orientado”, explicou.

Por fim, o professor Ernani Desbesel analisou o panorama dos mais de 40 dias de isolamento e os seus impactos para a economia e o setor.

“Eu sinceramente não vejo uma crise no nosso setor. Existe um impacto a ser colhido dessa situação, mas o nosso setor talvez precisasse desse impacto para sair melhor. Vejo como uma grande oportunidade de melhoria dos nossos negócios, tanto do ponto de vista do risco, quanto da remuneração”, ressalta.

Os participantes também responderam dúvidas da plateia que acompanhou a transmissão da live.

Fonte: Reperkut

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