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Publicado em 02/05/2019

COM ESC SANCIONADA, SINFAC-SP REALIZA DUAS PALESTRAS NO MESMO DIA

O Sindicato mais uma vez saiu na frente. No último dia 30 de abril, a entidade promoveu duas palestras sobre a Empresa Simples de Crédito, com empresários ávidos por esclarecer dúvidas, levando à formação de turmas lotadas – inclusive com a colocação de lugares extras – nos períodos matutino e vespertino.

O sucesso das apresentações se deu, basicamente, por causa da sintonia com o mercado, que já busca informações na entidade sobre esta nova modalidade. Exemplo disso foi a presença de representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (SEBRAE-SP), fruto da reunião com o SINFAC-SP realizada em 8 de abril, a fim de firmar parceria.


Turma do período matutino

“Como a lei é nova, muitas são as dúvidas com relação à interpretação do texto legal. O critério do legislador é manter uma empresa pequena, a ESC, atendendo microempresas e empresas de pequeno porte”, afirmou o consultor jurídico do SINFAC-SP, Alexandre Fuchs das Neves, que ministrou ambas as palestras.


Turma do período vespertino

Tanto pela manhã quanto à tarde, o presidente do Sindicato, Hamilton de Brito Junior (Credere Consultoria e Fomento Mercantil), em breves palavras, falou aos empresários sobre o trabalho empreendido pela entidade na busca pela aprovação da ESC, e agradeceu a todos pela presença.

CONVIDADOS

Convidada para acompanhar a palestra da tarde, Magda Calegari, consultora da unidade de serviços financeiros do SEBRAE-SP, reforçou o posicionamento do braço paulista do órgão federal, a respeito de levar aos empreendedores o conhecimento sobre alternativas de acesso ao crédito.

“A ESC vem ao encontro das perspectivas da unidade, que é o fomento ao empreendedorismo, com empresas emprestando para outras empresas pequenas. A gente acredita bastante no projeto. Esta é uma solução que veio para ajudar, criando uma concorrência na questão das taxas para empréstimos”, explicou.

Com 25 anos de experiência acumulada no SEBRAE, a consultora já passou por várias áreas – crédito, gestão, políticas públicas, monitoramento, gestão estratégica e agora, serviços financeiros.

“Analisando a apresentação, acredito que alguns pontos terão que ser melhorados, embora tenhamos de sentir isso na prática. Hoje, o SEBRAE-SP está aqui para conhecer melhor para estar apta a divulgar a ESC para toda a rede, hoje composta, no estado de São Paulo, por 33 escritórios, além do SEBRAE Nacional”, ressaltou Magda.

Também convidado pelo SINFAC-SP para a palestra matutina, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (SINCOFARMA-SP), Natanael Aguiar Costa, justificou o interesse por buscar entender melhor a ESC porque seu setor, assim como tantos outros, também sofre com os juros altos praticados no mercado financeiro tradicional.

“Hoje, o crédito é fácil para o grande empresário, mas para o pequeno é mais difícil e caro. É por isso que nós vemos uma grande oportunidade na ESC. Afinal, como comentei com o presidente Hamilton, há pessoas que têm dinheiro e não sabem o que fazer com ele. E podem investir abrindo uma ESC e emprestar de uma forma legal”, ponderou.

De olho no mercado

As palestras foram tão concorridas que o SINFAC-SP recebeu players dos mais variados setores da economia para assistirem às apresentações, a fim de conhecer a legislação e tentar explicá-la, da melhor forma possível, para os públicos interno e externo.

Foi o caso da advogada Simone Alves, do escritório Luis Silva & Alves Advogados, que esteve pela manhã no Sindicato. Embora a banca, estabelecida em Santo Amaro, zona sul da Capital, não trabalhe com clientes de fomento comercial ou securitização, a ideia foi conhecer os detalhes desta nova legislação.

Especializado no atendimento da construção civil, o escritório tem se preocupado com o grande movimento de profissionais da área se transformado em microempreendedores individuais por exigência das empresas, para poderem trabalhar neste segmento. “Vim entender o que essa lei pode fazer em favor dos meus clientes”, relatou.

A ideia, explicou ela, é entender a ESC como uma opção de negócio, porque hoje, no país, o dinheiro depositado em banco, por exemplo, rende algo como meio por cento. “Mas se há uma opção legal para a pessoa colocar os seus próprios recursos para girar no mercado, com uma taxa melhor, nada melhor do que se enquadrar nisso”, sustentou.

Ao mesmo tempo, Simone aproveitou a oportunidade para conhecer a ESC e analisá-la como uma opção de investimento para si própria, com a intenção de girar dinheiro e obter maior rentabilidade.

A advogada ainda vê algumas brechas na lei que precisam ser resolvidas, a exemplo da questão do depósito em conta, assim como de determinadas passagens que ainda precisam ser mais bem esclarecidas pelos próprios legisladores. “É necessário ter essa visão ampla do que se pode fazer ou não. Tudo tem que estar bem estabelecido, os critérios corretos, para que possa ser feito da melhor forma e sem infringir a legislação”, ponderou.

Localizada no Jardim Santo Elias, zona oeste de São Paulo, e há cinco anos em operação, a Australian Factoring também está de olho nesta nova modalidade de negócio.

“Hoje, como a carga tributária para o factoring é muito grande, não conseguimos mais suportar isso”, avalia o sócio-fundador da empresa, Fernando Boschiero, que compareceu à tarde para assistir à palestra, a fim de entender a lei.

De acordo com o empresário, a ideia é conciliar a atividade de sua factoring com uma ESC, de maneira a modelar um negócio que, em virtude das limitações de financiamento, tenha equilibro para trabalhar simultaneamente.

“Como foi mencionado, há essa limitação geográfica. Então, se já tenho clientes fora do estado, eu os atendo pela factoring, até para equilibrar e melhorar o resultado da empresa”, frisou o empresário.

Fonte: Reperkut

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