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Publicado em 05/07/2018

COMO OPERAR DE FORMA SEGURA COM CARTÕES DE CRÉDITO

Esse foi o enfoque da palestra “Sistema de Liquidação Centralizada de Cartões pela CIP e Oportunidades de Antecipações”, ministrada ontem (04/07), na sede do Sindicato, pelo 2º vice-presidente Marcos Libanore Caldeira (Aquitânia Fomento Mercantil e TecPay).

Basicamente, ele apresentou em detalhes o sistema de liquidação de cartões de crédito, que afirma considerar o ponto alto do processo da Lei nº 12865/2013, relativa a arranjos de pagamento.

“Toda a movimentação que o Banco Central vem fazendo, desde 2006, com estudos junto aos Ministérios da Fazenda e da Justiça, identificou uma concentração nesse mercado, atingindo agora o seu grau máximo de eficiência”, justificou.

O objetivo de atividades como a dessa quarta-feira, segundo Libanore, é contribuir para que factorings e securitizadoras sintam-se mais seguras ao operar num mercado ainda novo para elas, do ponto de vista comercial, no qual se trata com comércio e serviço, ao invés da indústria, onde o fomento comercial está mais acostumado a trabalhar.

Esse tipo de desconto de título, no seu entender, está se popularizando no fomento comercial nos últimos anos, notadamente após o advento da lei de arranjo de pagamento, em 2013, e tende ainda a crescer muito mais.

Quem atuar nesse campo, de certa forma, está sendo uma fintech, por se tratar de uma operação totalmente automatizada, embora tudo se materialize de forma muito simples, por meio de arquivos CNAB 400, de leitura diária de todas as factorings e que se encaixam muito bem na busca constante de eficiência e redução de custos existente no setor, em função de sua pequena margem de lucro.

Mas o empresário reforçou a necessidade de se ficar atento às inovações, buscando sempre seus fundamentos legais para evitar interpretações distorcidas. “Igualmente recomendável é diferenciar uma transação com o uso de cartão e chip, que tem muito mais segurança, daquela feita de forma remota”, advertiu.

Atualização

Para Ismar Correia da Silva, sócio-diretor da Reno Fomento Mercantil, valeu a pena enfrentar o trânsito matinal do trajeto Barueri-São Paulo para conhecer de perto algo mais sobre o que muito tem ouvido falar. “Nosso setor está em ebulição, com várias coisas acontecendo, e o cartão de crédito é uma delas. A gente tem que estar presente, estudar o assunto e ver onde se encaixa”, recomendou.

O fato de o Banco Central estar removendo certas barreiras, abrindo com isso oportunidades para que novos participantes entrem no sistema, corresponde a algo que ele define como “democratização do crédito”.

Só isso vai conseguir fazer com que as taxas de juros realmente baixem e o Brasil fique competitivo. Eu acho que iniciativas como essas, tomadas pelo BACEN, fazem o mercado reagir, como demonstra essa nossa reunião de hoje. Quanto mais se popularizar essa atividade melhor, tanto para os consumidores, empresários e o próprio fomento comercial.

Na antecipadora de cartões paulistana Sued Business, a gestora Carla Lopes exercita há sete anos, no campo da adquirência, o know-how adquirido em mais de duas décadas de atuação no setor financeiro.

Ela também vê com bons olhos a regulamentação posta em prática pelo Banco Central, “porque passa bastante segurança, dá mais transparência e até mesmo repertório para se argumentar com o cliente”, afirmou a empresária, cujos planos atuais incluem a constituição de um FIDC.

No factoring, ela ainda identifica muita resistência para a adesão ao produto cartão de crédito, sobretudo devido à falta de conhecimento, “o que torna bastante válida uma palestra como essa de hoje, onde eu pude tirar muitas dúvidas”, observou, satisfeita, ao falar de um nicho que considera dos mais promissores e rentáveis.

Fonte: Reperkut

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