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Publicado em
23/08/2016
Como ser competitivo sem baixar a guarda para as operações de alto risco? Respostas a esta pergunta foram dadas durante o curso “Competitividade, Rentabilidade e Segurança nos Negócios”, ministrado na última quinta-feira (18/08) na sede do Sindicato. O treinamento focou o ambiente econômico atual e suas respectivas oportunidades e ameaças.
Como é de praxe nos momentos de crise, o mercado está aquecido para as factorings e securitizadoras, que têm pela frente o desafio de filtrar quais transações vale a pena realizar.
“Ser competitivo é poder vender sem abrir mão dos pilares rentabilidade e segurança, ou seja, não é inteligente cativar o cliente baixando de forma exagerada as taxas, tampouco flexibilizando em demasia as condições de operação”, afirmou o professor Ernani Desbesel.
Segundo ele, quem entender essa realidade tem tudo para aproveitar a oportunidade de crescer trazida pela economia atual.
Para Fernando Marinari (acima, à esq.), sócio da paulistana BR Financial, muitas empresas acabam confundindo competitividade com flexibilidade. “Ao agir assim, aguçam a criatividade para práticas ilícitas, tornando insegura a operação até mesmo com cedentes antes confiáveis”, salientou.
Lucas Eduardo da Silva (acima, à dir.), da área comercial da guarulhense Four Factoring, concorda com esse ponto de vista. “É importante saber dosar o que pode ou não ser feito”, disse ele, frisando que sua empresa já toma todas as precauções para reduzir a margem de risco.
Ministrado em período integral, o curso abordou também aspectos relacionados à prospecção de clientes, gestão de pessoas, rating dos cedentes e cobrança, dentre outros temas.
“A única variável importante é da porta para dentro, pois o mercado e o valor do dinheiro são os mesmos para todos. O que faz a diferença é ser competente nos processos internos, a partir da área comercial, pois se houver demanda fica mais fácil consertar os demais setores da empresa”, concluiu Desbesel.
Fonte: Reperkut