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Publicado em 20/10/2015

Crise derruba receita de micros e pequenas empresas em SP (DCI)

O fraco nível da atividade econômica derrubou os resultados das micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas em agosto. O faturamento real (já descontada a inflação) caiu 11,9% quando comparado com o mesmo mês de 2014.

As informações são da pesquisa Indicadores Sebrae-SP, realizada mensalmente, com apoio da Fundação Seade, sendo 2.700 proprietários de MPEs do Estado de São Paulo entrevistados por mês.

A queda foi puxada principalmente pelo setor de serviços. A receita total das MPEs em agosto foi de R$ 46,2 bilhões, R$ 6,2 bilhões a menos do que em agosto de 2014.

Trata-se da maior queda de receita das MPEs do setor de serviços no estado de São Paulo, sobre igual mês do ano anterior em um período de 13 anos (desde 2002).

"Estamos diante de um quadro crítico, com aumento do desemprego, queda no rendimento de quem ainda está empregado e piora das perspectivas quanto ao futuro da economia do País", afirma o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

Ainda com relação à análise por setores, todos os números ficam no campo negativo: a indústria teve redução de 11% no faturamento em agosto ante o mesmo mês de 2014. Já o setor de comércio apresentou queda de 3,8%.

As MPEs do município de São Paulo foram as que mais sentiram a crise, com queda de 22,3% no faturamento em agosto sobre o registro do mesmo mês do ano passado.

Já no acumulado do ano, houve aumento de 1,7% no total de pessoal ocupado (sócios-proprietários, familiares, empregados e terceirizados) sobre o acumulado dos oito primeiros meses de 2014.

Ainda de acordo com o levantamento do Sebrae-SP, a folha de salários paga pelas MPEs registrou queda real de 1,3% e o rendimento médio dos empregados recuou 1,7%.

O levantamento aponta que, em setembro, 60% dos donos de MPEs paulistas esperam faturamento estável nos próximos seis meses.

Já os que acreditam em aumento de receita estão em menor número do que um ano antes: eram 28% em setembro de 2014 e agora são 20%.

Quanto à economia brasileira, 40% aguardam manutenção do nível atual de atividade. Já os que falam em piora nos próximos seis meses somam 38%.

"Hoje, a preocupação de um dono de micro ou pequena empresa é manter-se vivo no mercado, e aguardar por oportunidades ou por uma melhora da economia no futuro. Nesse contexto, é importante manter uma boa gestão do empreendimento", orienta Caetano.

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