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Publicado em 12/11/2015

Crise econômica afeta severamente as micro e pequenas empresas (G1)

De acordo com o IBGE, a indústria de São Paulo recuou quase 13% em setembro em comparação com o mesmo mês do ano passado. A queda nas vendas em grandes empresas gera prejuízos e demissões e a situação é pior ainda para os pequenos empresários que temem pelo fim dos negócios.

Se as grandes empresas estão com dificuldades neste momento da economia, imagine as outras. O cenário é de queda nas vendas, na produção e demissões. Esta é realidade apurada em um levantamento feito pelo SIMPI – Sindicato da Micro e Pequenas Indústrias de São Paulo.

Entre os 316 empresários pesquisados, 26% consideram a situação atual ótima ou boa. Já a avaliação negativa é recorde: 36%. Os 38% restantes avaliam o momento como regular. O mais grave é que 77% dos entrevistados afirmam que a crise prejudicou os negócios e temem pelo futuro das empresas.

Há um mês, quase todas as máquinas de uma empresa em São Paulo estão cobertas por plásticos, paradas e sem produzir. Com uma queda de 80% nas vendas desde o início do ano, o proprietário da fabricante de esmalte para unhas admite que pode fechar as portas.

“Recorrer ao banco eu não faço mais. Eu paro. Sai mais barato porque eu não pago imposto, não pago juro, não pago mais nada. Chega. Paramos. A gente para de brincar de trabalhar. Fechar é a nossa saída”, diz o microempresário Vincenzo Barrella.

Uma fábrica de parafusos resiste. Sem dinheiro para pagar a primeira parcela do 13º salário, o empresário espera um retorno do banco sobre o empréstimo que pediu. As vendas caíram 30% e a empresa demitiu sete funcionários este ano.

“Essa época do ano, a nossa empresa tradicionalmente em setembro, outubro, novembro e até dezembro mesmo, a gente está todos os anos num ritmo de ascensão, num mês que a gente está com a fábrica a todo vapor. Este ano, pelo contrário, a gente está cada vez decaindo mais. Setembro foi fraco, outubro foi péssimo e agora novembro está começando muito devagar também. Isso nos deixa muito preocupados, bastante preocupados mesmo”, diz o microempresário Humberto Gonçalves.

As micro e pequenas empresas no Brasil respondem por 27% do PIB, Produto Interno Bruto, e por 52% dos empregos com carteira assinada.

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