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Publicado em 04/07/2017

Custo do rotativo recua para 8,8% (DCI)

Os consumidores do País que parcelam o saldo do rotativo do cartão de crédito estão tendo um custo mais baixo de financiamento, com juros de 8,8% ao mês (175% ao ano) – taxa média registrada na 3º semana de junho.

É o que mostra o levantamento da Abecs, associação que representa o setor de cartões. A taxa é a mesma praticada em maio, quando começaram os primeiros parcelamentos após a mudança na regra do crédito rotativo, em abril, limitando o seu uso em até 30 dias.

Ainda de acordo com o levantamento, na mesma semana de junho os juros do crédito rotativo mantiveram a tendência de queda, que ocorre desde o início de abril, e ficaram em 10% ao mês (215,4% ao ano). No mês anterior, a taxa era de 10,3% ao mês (224,3% ao ano). Antes da mudança, porém, os juros do rotativo chegavam a 15,4% ao mês (455,1% ao ano).

Apesar da baixa, um outro estudo mostra que ter um cartão de crédito requer organização para evitar problemas.

Disciplina

Uma pesquisa divulgada recentemente pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais do país revela que 57% dos usuários de cartão de crédito não controlam de maneira adequada os gastos realizados com esse meio de pagamento.

As atitudes mais comuns são consultar pela internet a fatura antes do fechamento (28%), ler a fatura quando ela já está fechada (15%) e fazer o controle de cabeça (13%). Os que não fazem qualquer controle representam 1% dos entrevistados.

O controle total e sistemático dos gastos no cartão de crédito é tarefa feita por 38% dos usuários, sendo que 21% anotam os gastos no papel, 11% utilizam planilhas e 6% registram as compras em aplicativos no celular.

“O cartão de crédito é tratado por muitos como o vilão do orçamento, mas pode ser um aliado do consumidor que souber utiliza-lo adequadamente. É fácil tirar o cartão do bolso e pagar uma despesa. Porém, se não houver disciplina, mais fácil ainda é perder a noção do quanto foi gasto e ultrapassar os limites do orçamento. O controle financeiro é fundamental para evitar esse tipo de problema”, orienta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

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