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Publicado em 17/10/2017

Demanda de empreendedores por crédito on-line avança 20% ao mês (DCI)

Com taxas até 80% menores e condições mais amigáveis, as solicitações de empréstimos on-line por microempresas crescem 20% ao mês em 2017. Expectativa é que incertezas econômica e política continuem puxando alta na demanda até as eleições de 2018.

De acordo com o CEO da plataforma Biva, Jorge Vargas, a forte restrição de crédito nos grandes bancos e a necessidade de caixa dos micronegócios impulsionou a migração dessas empresas à busca de alternativas aos financiamentos bancários.

“Com a torneira dos bancos fechada e as taxas de juros absurdamente altas, o maior prejudicado é o microempreendedor. Mas ele continua precisando de caixa e o crédito on-line acaba como uma opção mais receptiva e barata”, explica.

Um levantamento realizado pela plataforma de crédito on-lineSimplic aponta que só no primeiro semestre, o número de pessoas que tomaram recursos via internet para abrir seu próprio negócio subiu 21,5% em relação ao total de janeiro a junho de 2016, de 42,7 mil para 52 mil.

Neste cenário, enquanto as taxas de juros do sistema bancário chegam aos 18,8% ao ano para pessoas jurídicas – segundo dados do Banco Central -, as plataformas de crédito on-line oferecem custos de 50% a 80% mais baixos.

“Por mês, por exemplo, enquanto os grandes bancos têm taxa média de 13% para micro e pequenos negócios, na Biva a taxa é de 3,5%. Isso porque conseguimos fazer uma análise de dados que os bancos não conseguem, o que barateia bastante o custo”, diz Vargas.

Para a sócia do Amigo PME, Maria Tereza Fórnea, porém, as micro e pequenas empresas já começam a demonstrar cadastros mais saudáveis e demandam recursos para investimentos mais sustentáveis, o que deve melhorar ainda mais o ânimo dos credores.

“Conforme o cenário for ficando cada vez mais previsível e estável, o ambiente para essas empresas vai melhorar não apenas no sistema financeiro, mas nas plataformas também”, afirma a sócia do Amigo PME.

Vargas pondera, porém, que as incertezas sobre 2018 devem alavancar a modalidade até segundo semestre do ano que vem. “Mesmo com taxas de aprovação nas concessões de 6% a 7%, devemos ver essa curva de crescimento significativo até que os grandes bancos voltem”, completa o executivo.

Perfil dos micros

Ao mesmo tempo, ainda de acordo com o levantamento do Simplic, enquanto houve uma redução de 6% no número de tomadores com carteira assinada, aqueles que se intitularam “empreendedores” subiram 5% a busca por recursos on-line. Além disso, foi a região Sudeste que registrou o maior número de pedidos (24,8 mil), sendo quase metade (48,3%, ou 12 mil) feita por mulheres.

“O movimento ganha força no atual cenário e a expectativa é de aumento cada vez maior no País”, conclui Vargas.

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