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Publicado em 25/05/2017

Demanda por crédito do consumidor cai (DCI)

A Demanda por Crédito do Consumidor diminuiu 2,3% em abril, com ajuste sazonal frente a março, de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Já na avaliação dos valores acumulados em 12 meses (maio de 2016 até abril de 2017 frente aos 12 meses antecedentes) houve desaceleração da queda (0,9 ponto percentual frente ao resultado de março), atingindo baixa de 8,5%. Na análise interanual (contra o mesmo mês do ano anterior) foi registrada queda de 0,6%.

Considerando os segmentos que compõem o indicador de Demanda por Crédito do Consumidor, a avaliação em 12 meses mostrou que nas instituições financeiras houve queda de 13,4%, enquanto para o segmento não-financeiro a diminuição foi de 5,4%.

Conjuntura econômica

Apesar de algumas melhorias econômicas já em curso, os resultados da tendência do indicador ainda demonstram uma demanda por crédito fragilizada. Fatores como altas taxas de juros, rendimentos reais negativos e desemprego elevado ainda se mostram como variáveis condicionantes deste cenário que impõe maior cautela e aversão ao consumo por parte das famílias no País.

Apesar disso, a perspectiva de redução de juros e de inflação deverá aumentar a confiança dos agentes e, consequentemente, contribuir para a retomada do crescimento da procura por crédito a partir do segundo semestre deste ano. O indicador de Demanda do Consumidor por Crédito é elaborado a partir da quantidade de consultas de CPF à base de dados da Boa Vista SCPC por empresas. A Boa Vista SCPC possui 350 milhões de informações comerciais de consumidores e empresas, além de receber mais de 7 milhões de consultas diárias.

Cheque sem fundos

O percentual de cheques devolvidos por falta de fundos caiu em abril, para 2,14%, segundo balanço divulgado ontem. Em março, o índice havia sido de 2,34%. Durante os primeiros quatro meses do ano, o percentual de cheques devolvidos em relação aos compensados ficou em 2,19%.

A região Norte foi a que teve o maior índice de devoluções de cheques (4,36%) no primeiro quadrimestre do ano. O Amapá foi o estado com maior percentual de cheques sem fundos no período, com 19,7%.

No Sul, foram devolvidos 1,83% dos cheques, menor percentual entre as regiões. Em Santa Catarina, o índice de falta de fundos ficou em 1,75%, menor do país, junto com São Paulo, que teve exatamente a mesma proporção de devoluções de cheques em abril.

No Nordeste, o percentual de cheques devolvidos nos quatro primeiros meses do ano ficou em 4,19%, enquanto no Sudeste, o total foi de 1,87%.

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