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Publicado em
16/08/2018
Os dados são do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito.
Para os economistas da Serasa, depois dos impactos causados pela paralização dos caminhoneiros, o consumidor voltou a buscar crédito, mas em um ritmo bastante menor do que se verificou no primeiro semestre, revertendo apenas parcialmente o recuo de 7,0% visto em junho.
O crescimento da demanda também ocorreu em todas as classes de renda. Para os que ganham até R$ 500, foi de 3,6%. Para os consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1.000, foi de 4,0%. Entre R$ 1.000 e R$ 2.000, foi de 3,7%. Já os consumidores com renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000, foi de 3,4%.
Para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000, o avanço foi de 3,3% e, por fim, para a renda mensal maior que R$ 10.000, o crescimento na procura por crédito foi de 2,9%.
No acumulado do ano até julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, a procura do consumidor por crédito apresentou variações positivas em todas as faixas de renda: alta de 32,8% para quem recebe até R$ 500 por mês; de 7,6% para quem ganha entre R$ 500 e R$ 1.000 e 7,8% para os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês.
Nas rendas mais altas, os avanços foram de 7,7% para a faixa entre R$ 2.000 e R$ 5.000; 7,7% entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês e de 7,9% para quem ganha mais de R$ 10.000.
Análise por regiãoNa comparação contra o acumulado dos primeiros sete meses de 2017, houve altas em todas as regiões: no Nordeste (15,8%); Centro-Oeste (14,3%); Norte (10,7%); Sudeste (8,5); e no Sul (6,9%).