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Publicado em
04/09/2018
Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que, entre junho e julho, o indicador que mede a intenção de contratar crédito registrou alta de 3,4 pontos. Em uma escala de zero a 100, o resultado de junho foi de 22,8 pontos, o valor máximo desde o início da série histórica.
Já na comparação com os meses de julho dos anos anteriores, houve um aumento no apetite por crédito. Em julho de 2017, o índice estava em 11,3 pontos, ao passo que no mesmo período de 2016 ficou em 10,8 pontos.
Pela metodologia utilizada na pesquisa, quanto mais próximo de 100, maior é a probabilidade de os empresários procurarem crédito e quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados.
Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a recuperação gradual da economia já resulta em um quadro mais positivo. “A partir do momento em que observarmos maiores quedas reais dos juros, haverá um estímulo maior para a contratação de crédito nas empresas. Hoje, a confiança na retomada ainda é tímida. No entanto enxergamos nos setores do comércio e serviços vendas melhores”, afirma o presidente.
Em termos percentuais, apenas 14% dos donos de micro e pequenos negócios consideram a possibilidade de contratar crédito pelos próximos três meses. Entre esses consultados pelas instituições, 37% pretendem usar para capital de giro, 22% buscam recurso externo para pagar dívidas, 20% para reformar empresa e 18% para comprar equipamentos e maquinário.