O chamado “Índice de Maturidade para Pagamentos Digitais” mapeou e diagnosticou o grau de desenvolvimento dos pagamentos de todos os municípios do País.

“O Brasil é um país extremamente diverso e heterogêneo. Com o Índice, entendemos que algumas cidades necessitam de mais investimentos em infraestrutura para alavancar seus sistemas de pagamento eletrônico. Então, é necessário primeiro promover melhorias básicas e assim iniciar um efeito catalisador por meio de pagamento eletrônico no desempenho econômico geral da cidade, como crescimento do PIB, aumento no nível de emprego, alta de salários e da produtividade e aumento na arrecadação fiscal”, conta o diretor da Visa Consulting & Analytics, Rodrigo Santoro.

Segundo ele, a infraestrutura é a variável com maior peso no processo de classificação.

O levantamento levou em conta informações como número de cartões por habitante; transações de débito e de crédito; quantidade de caixa eletrônico (saques); número de agências bancárias e caixas eletrônicos; número de acessos em banda larga; dados de maquininhas de pagamento por habitante e por quilômetro quadrado, PIB; Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e informações populacionais e educacionais.

Com base nesses dados, os municípios foram classificados em quatro níveis conforme o seu grau de maturidade: prontos (3,8% do total), em transição (20,8%), emergentes (37,6%) e iniciantes (37,8%).

O estado de São Paulo concentra a maior proporção de cidades prontas, com 12% do total de municípios, seguido pelo Mato Grosso, com 10%.