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Publicado em 18/01/2018

Febraban diz que avalia medidas para melhorar condições do cheque especial (G1)

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou nesta quarta-feira (17) que estuda ações para melhorar as condições do cheque especial, como parte de medidas em análise pela entidade. O cheque especial é uma das modalidades de crédito mais caras do país, atrás apenas do rotativo do cartão de crédito.

Segundo a entidade, as medidas em estudo visam “melhorar o ambiente de crédito no país e reduzir o spread” dos bancos (diferença entre os juros cobrados no crédito e pagos nos investimentos).

Nesta quarta, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que a queda dos juros do cheque especial é importante, e acrescentou que o Banco Central está estudando “várias coisas” sobre esse assunto. “Mas não há nenhuma medida especifica já definida”, afirmou.

Na véspera, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn afirmou ao jornal “O Estado de São Paulo” que os bancos se comprometeram em adotar regras para o cheque especial com a finalidade de reduzir os juros cobrados.

Em dezembro, os juros do cheque especial estavam em 295,48% ao ano. A taxa é a menor desde julho de 2016, quando ficou em 293,79% ao ano, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac). Ainda assim, a linha de crédito só perde do cartão de crédito, que estava em 321% no último mês, segundo a entidade.

Em abril do ano passado, o governo mudou a regra do cartão de crédito para tentar forçar os bancos a reduzirem os juros do cartão. As taxas do cartão de fato caíram, mas a nova regra não impediu o aumento da inadimplência.

Pela nova regra, o consumidor pode pagar o mínimo de 15% da fatura do cartão apenas uma vez e adiar o pagamento da dívida por até 30 dias. Depois desse prazo, ele precisa escolher entre pagar todo o valor ou parcelar a dívida em outra linha de crédito, mais barata.

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