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Publicado em
29/08/2023
A Liberum Ratings, agência de classificação de risco, avaliou em artigo os principais motivos que explicam o desenvolvimento do mercado de FIDCs. O mercado cresceu 112,3% nos últimos dois anos e movimenta R$ 328,52 bilhões com 1.841 fundos ativos, de acordo com dados da UQBAR. Quando separamos apenas os Fundos com lastro em recebíveis comerciais, os chamados “multicedente/multisacado”, trata-se de uma indústria de R$ 36,25 bilhões que teve crescimento de 80,3% em dois anos com 384 fundos ativos.
Entre os diversos aspectos apontados pelos especialistas da agência, a estrutura de cotas explica, em parte, esse sucesso. “FIDCs são estruturados observando uma hierarquia de cotas, no qual o investidor de cotas superiores (sênior e mezanino) está protegido pelo capital subordinado presente na estrutura, que geralmente provém do estruturador do fundo em questão. De forma que, quaisquer impactos adversos atingem primeiro o patrimônio subordinado, e somente atingirão o cotista superior se este for completamente consumido. Esta estrutura foi muito importante, por exemplo, durante o cenário adverso causado pela pandemia, em que os eventuais atrasos e provisões foram completamente absorvidos pelas cotas subordinadas e os cotistas superiores não foram lesados de nenhuma maneira”, explicam os autores do artigo Décio Bapttista Santos e José Marcos de Oliveira Redighieri.
Além disso, a estrutura de cotas possibilita a criação de um cenário “win-win” tanto para estruturadores (patrimônio subordinado) quanto para investidores de cotas superiores (sênior e mezanino) através da alavancagem. A Liberum Ratings preparou um estudo para demonstrar o potencial de ganho ao se utilizar da alavancagem. Confira o estudo e o artigo completo por este link.