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Publicado em 29/08/2017

Fintech busca parceria com o BNDES (DCI)

Fintechs recebem apoio de instituições de fomento para em planos de crescimento, enquanto fazem parcerias com bancos comerciais e aguardam o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para repassarem empréstimos a pequenas e médias empresas.

Órgãos como o International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do banco Mundial, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério de Ciência e Tecnologia, e a Desenvolve SP, do governo paulista, têm apoiado as plataformas através de empréstimos e investimentos.

Entre as fintechs investidas estão GuiaBolso, plataforma de finanças pessoais, que em 2016 recebeu R$ 60 milhões de investidores ligados IFC. A empresa foi a primeira entre as 26 fintechs investidas pela IFC globalmente.

A Desenvolve SP concedeu empréstimos diretos à f(X), plataforma de crédito via leilão reverso para pequenas e médias empresas, e para Bee Tech, de serviços de câmbio.

Em parceria com outros órgãos de fomento do governo paulista e com o banco de desenvolvimento da América Latina (CAF), a Desenvolve SP também tem investido em fintechs por meio do fundo SP Ventures, incluindo Concil (conciliação financeira), Smart Bill (cobrança), Moneto (meios de pagamentos) e Bom Pra Crédito, de empréstimos.

Mais recentemente, a Finep lançou um plano para investir em até 50 startups no país, incluindo fintechs.

Esse movimento tem crescido nos últimos anos diante de uma postura mais amigável do Banco Central, uma vez que elas ajudam uma agenda lançada pela instituição no ano passado, de tentar baixar o custo do crédito.

Entre as fintechs que oferecem empréstimos, é comum ouvir dos empreendedores que boa parte do crédito tomado é para trocar dívidas caras (como o rotativo) por 'baratas'.

Repasses federais

A despeito de apoios específicos de investimento, o grande salto no setor pode vir do desembolso maior do BNDES, segundo especialistas do setor.

Neste caso, porém, a parceria viria não de um investimento do banco, mas de acordos operacionais para repasses de recursos a pequenas e médias empresas, segmento mais afetado pelo escasseamento de crédito nos bancos, em meio à recessão e inadimplência.

O próprio banco tem sinalizado que pretende que as fintechs tenham participação relevante nos desembolsos para o setor nos próximos anos.

Especialistas do setor dizem que o banco já tem consultado algumas fintechs para testes sobre alguns modelos para repassar empréstimos.

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