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Publicado em 14/12/2017

Fintechs: Evolução de plataformas muda perfil do mercado (Valor Econômico)

A ascensão das nativas digitais está movimentando o mercado de meios de pagamento com novidades trazidas por facilitadores de pagamentos como os subadquirentes, que fazem a intermediação dos pagamentos entre adquirentes ou credenciadoras de um lado, e lojistas e clientes, de outro, focados principalmente no e-commerce e empresas de pequeno porte.

A evolução das plataformas já permite, aliás, que qualquer empresa se torne uma subadquirente. A fintech Hash lab, criada por ex-programadores da startup Pagar.me, oferece uma infraestrutura desse tipo e um de seus primeiros clientes é a Leo Madeiras. A varejista fornece crédito para a compra de matéria-prima para cerca de 50 mil clientes por mês, com tíquete médio e inadimplência altos e baixa taxa de antecipação.

A solução tem parceria com Stone e Brasil Pré-pagos, para emissão de cartões para os marceneiros. "Vamos oferecer soluções completas para quem domina mercados segmentados", diz João Miranda, um dos fundadores da Hash lab.

A Pagar.me e a Hash lab escolheram o modelo de provedores de serviços de pagamento (PSP), mistura de fornecedor de plataforma para sustentar o fluxo de informações das transações (conhecido como gateway) e subadquirente. Criada em 2013 como gateway, a Pagar.me hoje opera até como adquirente, com comunicação direta com as bandeiras e processamento do pagamento. Concentrada no varejo on-line, está focada em trazer novos meios de captura para transações on-line - além de cartão e boleto, tickets, vouchers, transferência bancária, novas moedas, programas de fidelidade, carteiras virtuais. "No ano que vem, devemos lançar um novo meio a cada mês", afirma a CEO Alessandra Giner.

Funcionalidades de apoio à gestão, cardápio completo de maquininhas (POS) e aplicativos móveis estão entre os lançamentos dos subadquirentes. A iZettle, com cerca de 450 mil clientes, lançou o Maquinão, POS com conexão bluetooth, nova versão de plataforma de gestão gratuita para o sistema operacional Android e ferramentas para controle de inventário e para relacionamento com o cliente. Hoje, cerca de 65% dos acessos à plataforma são feitos por dispositivos móveis, aponta o CEO Daniel Bergman.

A Sumup, por sua vez, digitalizou processos para baixar custos e atender clientes que processam em média R$ 700 mensais - na indústria, o valor alcança R$ 5 mil. Além de passar a produzir seu POS em Manaus, cortou o custo logístico com um software de provisionamento em nuvem que permite o envio pelo correio, com autenticação por celular e inserção de dados sensíveis só após a primeira transação. O cadastro pode ser totalmente feito pelo celular.

A ampliação dos meios também atende a digitalização dos consumidores - a empresa já aceita bitcoins no exterior e está tirando do forno solução para pagamento por QR Code. "Em 2017 devemos dobrar de tamanho no Brasil", diz Igor Marchesini, CEO da Sumup.

Já o Mercado Pago aumentou seu portfólio de POS com a nova versão Point Mini. Segundo o diretor Tulio Oliveira, a marca é vice-líder no segmento de pequenas empresas, onde concorre diretamente com o PagSeguro, graças a facilidades como painel de acompanhamento das vendas físicas e on-line, integração por APIs (conectores de software), entre outras.

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