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Publicado em
27/07/2017
Em uma economia combalida como a nossa, com empresas e consumidores endividados e inadimplentes, ferramentas voltadas à recuperação de crédito e à cobrança preventiva estão sendo decisivas para minimizar os efeitos dos prejuízos causados pela crise financeira que atinge o país.
“O cenário econômico adverso faz com que tenhamos que redobrar o nosso poder de persuasão, aliado à maior flexibilidade de negociação, e neste cenário, conhecer bem o nosso papel pode fazer a diferença e dar mais credibilidade à cobrança”.
As palavras são do administrador de empresas Emerson Domingos da Silva, sócio-proprietário e atual diretor operacional da Alta Top Recuperação de Ativos, empresa parceira do SINFAC-SP desde 2016, especializada em recuperação de ativos para fomento comercial, FIDCS e securitizadoras.
Esta análise do executivo é afiançada pelos recentes dados divulgados pela Serasa Experian, segundo os quais o Brasil tem hoje 5,1 milhões de empresas inadimplentes com o CNPJ negativado. Juntas, têm débitos de R$ 119 bilhões.
A situação do consumidor pessoa física não é diferente – em média, cada brasileiro inadimplente deve três vezes o seu salário. Segundo a instituição, 61 milhões de brasileiros estavam com o nome sujo em maio, 1,5 milhão a mais que no mesmo período do ano passado.
Com um cenário dramático como este, combinado às incertezas políticas do momento, a companhia espera concluir, até o final deste ano, um novo sistema de cobrança desenvolvido para se integrar ao seu site, proporcionando aos clientes e devedores mais informação e agilidade, em tempo real, para a concretização dos negócios e acordos.
“Para 2018, a meta é utilizar mais ferramentas digitais na cobrança, mas sem perder a essência. Afinal, as pessoas, no geral, não gostam de falar com máquinas. Com relação ao crescimento, esperamos um aumento de 30% a 40% nos negócios”, projeta Silva.
A cobrança preventiva é um desses instrumentos que já fazem a diferença na estratégia de minimizar a inadimplência. “Ela pode e deve ser utilizada tanto em um novo negócio, como no controle de novos acordos provenientes de dívidas mais antigas”, salienta.
De acordo com o diretor operacional da companhia, a Alta Top utiliza esta ferramenta para novas vendas e na administração do controle de pagamento dos acordos já realizados.
As grandes empresas como Vivo, Claro, Sky e Net utilizam-se deste expediente com sucesso, conseguindo uma redução de cerca de 30% na inadimplência. As operadoras de tevê paga sabem muito bem como a crise tem afetado os clientes, visto que perderam 262 mil contratos entre maio de 2016 e de 2017, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A área de cobrança preventiva age, por exemplo, enviando – por telefone ou SMS – lembretes aos clientes, dois a três dias antes do vencimento da conta ou da parcela do acordo, perguntando se recebeu o boleto ou, no caso de não ter recebido, reforçando o envio de uma segunda via.
“Outra prática de cobrança preventiva é o envio do mesmo boleto várias vezes, com antecedência do vencimento e até perto da data, como forma de lembrar que o prazo do compromisso está próximo”, explica Silva.
Prestes a completar seu primeiro ano de vida (12 de agosto), a paulistana Alta Top continua se consolidando no mercado de cobrança, com uma carteira de 120 clientes, e a perspectiva de expandir essa relação até o fim do ano e durante 2018.
“A Alta Top tem muito orgulho desta parceria com o SINFAC-SP, que também completará um ano em breve. Levamos muito em conta o retorno de visibilidade que a parceria nos tem proporcionado, e entendemos que precisamos SER para TER, e certamente estamos no caminho certo”, conclui o executivo.
Fonte: Reperkut