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Publicado em 15/08/2019

GESTÃO DE RISCO ENVOLVE ATÉ MESMO ADOTAR TOM INVESTIGATIVO NA ANÁLISE DE CRÉDITO

Os departamentos de uma empresa precisam funcionar como um time de futebol em que todos os jogadores – do zagueiro ao centroavante – defendem e atacam. A comparação foi feita pelo advogado e professor Ernani Desbesel, que no último dia 13 de agosto ministrou, no SINFAC-SP, o curso “Competitividade, Rentabilidade e Segurança dos Negócios”.

Segundo o especialista, a percepção esportiva aplicada aos negócios foi a maneira de mostrar que a adoção de ferramentas de gestão de risco leva à boa administração de todos os processos, sejam eles ligados às áreas comercial, de análise de crédito e cadastro.

“Para diminuir os riscos, é fundamental adotar um tom investigativo na análise de cada operação. É por isso que a controladoria tem sido cada vez mais utilizada no setor, mostrando-se um importante instrumento na busca pelo cumprimento, por exemplo, das obrigações do cedente”, explicou o especialista.

Para o professor, é muito comum o profissional enganar-se achando que o negócio não é tão complexo quanto parece, “mas a nossa atividade mostra o contrário, porque é [repleta de situações peculiares  que precisam ser solucionadas”, advertiu.

Horizontes ampliados

Sócio-diretor da Angar Atibaia Planejamento Financeiro, de Atibaia, o administrador de empresas Andrelino Mendonça Neto, reconhece que a empresa, aberta há somente um ano e oito meses, já decolou e está em “voo de cruzeiro”, mesmo com todas as dificuldades atuais pelas quais passa o país.

“Desde o começo do negócio apostamos e investimos em tecnologia para conquistar uma parcela do mercado brasileiro. Neste momento, atendemos pequenos e médios varejistas e indústrias com faturamento até R$ 300 mil, estabelecidas dentro de um raio de até 50 quilômetros na Região Bragantina, mas temos clientes em Sorocaba e até no Paraná”, comentou.

O executivo destacou que o curso chamou a atenção para o alto risco do mercado, especialmente para as empresas que deixam de realizar procedimentos considerados usuais. “Havia uma apreensão do palestrante sobre o risco de inadimplência e de um possível enfraquecimento econômico do país, algo que possa refletir na atividade”, expôs.

A partir desta visão, Andrelino acredita ser possível implementar mudanças na empresa, reforçando, por exemplo, a reavaliação de metas e o aumento dos cuidados na análise de crédito. Portanto, saiu convencido de que vale muito a pena ser mais cauteloso durante as operações de crédito.

O curso também ampliou a percepção de Damares Silva, coordenadora da área de checagem de recebíveis do Daniele Banco Participações. Pós-graduada em banking (produtos bancários) pelo Mackenzie, a profissional saiu do treinamento em busca de novos expedientes contra barreiras ainda existentes dentro do próprio fomento comercial dificultando o acesso ao crédito.

“A ideia é promover mudanças para atrair mais clientes, e a realização positiva da análise de crédito é o caminho a ser seguido. Saio deste curso consciente de que, nesta atividade, a gente acaba se segurando demais na hora de analisar uma solicitação de crédito. Podemos, inclusive, aumentar nossa competitividade ao flexibilizar em certa medida o momento da entrada do cliente e mantendo a análise do seu crédito devidamente atualizada nas demais etapas de cada operação", salientou a profissional.

Fonte: Reperkut

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