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Publicado em 15/10/2015

Industrial recorre ao cheque especial devido ao crédito restrito à empresa (DCI)

A crise econômica continua afetando muito as Micro e Pequenas Indústrias (MPIs). No Estado de São Paulo, 23% dos empresários precisaram recorrer ao cheque especial de suas contas de pessoa física para manter capital de giro e apenas 10% realizaram investimentos em agosto. Isso é o que aponta pesquisa do Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi).

O presidente do Simpi, Joseph Couri, acredita que a medida dos empresários é preocupante. "É sinal de desespero [recorrer ao cheque especial], mas mostra que o pequeno empresário quer pagar suas dívidas. Mas faço o apelo para não realizarem esse tipo de operação".

Além disso, o presidente do sindicato cita outro dado impactante, que 26% das MPIs revelaram correr risco de fechamento nos próximos 90 dias. "O conselho que dou é para eles [os empresários] não utilizarem o cheque especial de maneira nenhuma porque isso é decretar a falência da empresa". Couri ressalta a alta taxa de juros nesse caso, em média 220% ao ano.

A pesquisa mostrou também que os empresários estão pessimistas em relação à margem de lucro e ao faturamento. Grupo de 32% dos representantes das MPIs acredita que a margem de lucro vai piorar no próximo mês e 30% assumiram a mesma opinião em relação ao faturamento.

O número de demissões também subiu em agosto. Aproximadamente um quarto (27%) das empresas demitiram seus funcionários, contra 19% na última pesquisa. Em relação à expectativa de redução do quadro de funcionários, 16% dos empresários pretendem demitir no próximo mês, contra 10% na pesquisa de agosto.

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