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Publicado em
21/11/2019
Diante de um cenário de mudanças, essas pequenas empresas, cuja uma boa fatia (38%) não possui mais de 10 funcionários, buscam oportunidades e demanda de mercado para decidir que tipo de serviço oferecerá. Algumas vezes, essas mudanças fazem parte do processo de amadurecimento dessas startups.
Segundo o Mapa das Fintechs, as inscrições em 2019 vieram de startups com ideias mais diversas e cada vez mais interessadas em apostar em blockchain, inteligência artificial e agrupamento e análise de dados (big data).
Até a edição anterior, quase 40% dos inscritos eram empresas com algum tipo de solução para pagamentos, seja por boleto, seja por QR Code. Este ano, este segmento só representou 20% das concorrentes. As demais são:
- mobilidade urbana (6,9%)
- big data (6,3%)
- inteligência artificial (5,6%)
- blockchain (5%)
- machine learning (1,3%)
Concentração no Sul e Sudeste
A maioria das startups que participaram da seleção ainda são de São Paulo (48,8%). No ano passado, o estado concentrava 55% dos inscritos. Em seguida, no número de participantes vem Minas Gerais (10,5%), Paraná (9,3%), Santa Catarina (6,4%), Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, ambos com 5,2%.
O perfil das startups são de 64% com funcionários com até 35 anos e 22% dizem ter uma equipe jovem, com idade máxima de 25 anos. Os homens são a maioria dos empregados, mas 61% afirmam ter mulheres na equipe.
Em termos de faturamento, a maioria das respondentes afirmou que seus ganhos mensais variam de R$ 5 a 40 mil (49%), enquanto 21% faturam entre R$ 100 mil a 500 mil por mês e 11% ganham até R$ 5 mil mensais.
Entre as empresas inscritas, 55% têm entre um e cinco anos de existência e 28% possui até um ano de idade.
Mais da metade (55%) das 175 startups do estudo afirmou não ter recebido investimento externo e 11,6% afirmaram usar capital próprio. Em contrapartida, 35% disseram ter recebido investimento.
Os valores variam: 9,2% delas receberam até R$ 50 mil, 44,6% entre R$ 100 mil a R$ 500 mil, 38,5% receberam de R$ 500 mil a R$ 2 milhões e, 7,7% disseram ter recebido aportes acima de R$ 2 milhões.