NOVOS PERFIS TECNOLÓGICO E DE MERCADO DESAFIAM FACTORINGS E SECURITIZADORAS

Embora mantendo sua denominação tradicional, o curso “Factoring para Iniciantes”, ministrado nos dias 9 e 10 de outubro, na sede do SINFAC-SP, novamente mostrou sua vocação de renovar-se a cada edição, no mesmo ritmo intenso das inúmeras mudanças que têm marcado a atividade.

Desta vez, por exemplo, além das recomendações de costume sobre a necessidade de dedicação exclusiva por parte de empresários e profissionais que abracem a área, o professor Rogério Castelo Branco deixou clara a premência da modernização de empresas e pessoas no setor.

Comédia mostrou a importância do setor para as PMEs

Ele começou lembrando que há menos de cinco anos não se falava em antecipação de recebíveis de cartão de crédito, muito menos em fintechs, transformações mais expressivas ainda quando se leva em conta o fato de o fomento comercial existir há pouco mais de três décadas.

Igualmente importante, segundo Rogério, é o desafio imposto pelos próprios clientes, hoje habituados a contar com alta tecnologia em todas as suas atividades diárias, o que faz da conveniência também um pré-requisito quando buscam recursos financeiros.

Por isso, o empresário precisa estar consciente da importância de modernizar a análise de crédito e outros processos internos, pois terá pela frente um mercado cada vez mais exigente, em um ambiente altamente competitivo e de fronteiras ampliadas, onde se negocia, via marketplaces, e até as visitas acontecem de forma digital. “Passou a ser possível uma empresa de fomento no interior de Minas Gerais operar com um cliente no Amazonas”, exemplificou o especialista.

Valor inestimável

Os mais de 900 quilômetros que separam São Paulo de Goiânia pareceram bem mais suaves para os amigos Osírio Lobo e Hudson Pinheiro, após eles conhecerem de perto a programação que tanto havia chamado a atenção de ambos no site do Sindicato.

Donos de pedreira e escritório de projetos e construções, respectivamente, os dois jovens engenheiros civis pretendem expandir em breve seus horizontes empresariais. Aconselhada por amigos em comum que já atuam na área, a dupla tem feito do fomento comercial a escolha mais provável para começar um segundo negócio.

“Lá em Goiânia o ramo está crescendo muito e eu resolvi aprender mais sobre ele”, explicou Pinheiro, ao justificar sua presença no curso e a do amigo, convidado por ele a também participar. “Durante a aula são tratados muitos pontos que se a gente não estiver atento no dia a dia acaba correndo o risco de perder muito dinheiro”, justificou.

Seu colega Osírio concorda com a importância de tomar contato com uma visão mais ampla do mercado desde já. “Isso abriu nossos olhos para um meio que ainda não conhecíamos”, disse ele, reforçando que factoring será mesmo a opção dele e Hudson para estrear no mundo do fomento comercial.

Embora já esteja no setor há um ano e meio, Denise Araújo, da área administrativa da paulistana Delray Beach, está prestes a enfrentar um novo desafio, face à decisão tomada por sua empresa de abrir uma segunda factoring nos próximos meses.

“O curso é sensacional, eu o indico para todo mundo”, disse ela, considerando as explicações muito claras e extremamente úteis, “pois está explicando perfeitamente uma série de coisas que eu sequer imaginava existir”, acrescentou.

Para a profissional formada em gestão financeira, foi igualmente importante assistir à peça “Factoring, Mitos e Verdades”, apresentada pela Cia. Te-Ato de Teatro, e que já faz parte da programação regular do treinamento, ao mostrar de forma divertida os fundamentos do fomento comercial e de que maneira ele pode auxiliar os pequenos e médios negócios.

Fonte: Reperkut