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Publicado em 22/06/2017

Número de empresas criadas no 1º tri de 2017 é recorde, diz Serasa Experian (G1)

No primeiro trimestre do ano foram criadas no país 581.242 novas empresas, maior número para o período desde 2010, começo da série histórica do Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. O número é 12,6% superior ao registrado no mesmo período de 2016, quando ocorreram 516.201 nascimentos.

Em março, o número de empresas criadas também foi recorde em relação a todos os meses de março desde o começo da série histórica em 2010: 210.724, 19,5% superior em relação a fevereiro, quando surgiram 176.319 novos negócios e 14,2% maior que o registrado em março de 2016 (184.560).

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o recorde apresentado no surgimento de novas empresas no país continua sendo determinado pelo chamado “empreendedorismo de necessidade”. Desta forma, com as taxas de desemprego muito elevadas, desempregados acabam abrindo negócios como forma de geração de renda, sobretudo no setor de serviços.

O número de novos Microempreendedores Individuais (MEIs) nascidos em março foi de 162.694 contra 148.673 em março de 2016, alta de 9,4%. As Sociedades Limitadas registraram a criação de 17.516 unidades, representando elevação de 20,9% em relação ao mês correspondente do ano anterior (14.492).

A criação de Empresas Individuais cresceu 38%, com um total de 17.730 novos negócios em 2016; no mesmo mês do ano anterior, o número havia sido de 12.851. O nascimento de novas empresas de outras naturezas teve alta de 49,6%, com 12.784 nascimentos em março de 2017, contra 8.544 em março/2016.

Março de 2017 registrou a primeira interrupção no crescimento constante dos MEIs entre as empresas criadas desde o início da série histórica do indicador. Em março de 2016, a participação dos MEIs entre as empresas criadas foi de 80,6% e, em março deste ano, a participação caiu para 77,2%.

O setor de serviços continua sendo o mais procurado por quem quer empreender: em março de 2017, 135.681 novas empresas surgiram neste segmento, o equivalente a 64,4% do total. Em seguida, 57.908 empresas comerciais (27,5% do total) e, no setor industrial, foram abertas 16.625 empresas (7,9% do total) neste mesmo período.

Nos últimos sete anos houve crescimento constante na participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país, passando de 53,6% (março de 2010) para 64,4% (março de 2017).

Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado (de 35,2%, em março de 2010, para 27,5% no mesmo período de 2017). Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável.

O Sudeste segue liderando o ranking de nascimento de empresas, com 108.150 novos negócios abertos em março, ou 51,3% do total. A região Sul ocupou a segunda posição, com 17,7% (37.331 empresas). O Nordeste ficou em terceiro lugar, com participação de 16,3% e 34.301 novas empresas. O Centro-Oeste registrou a abertura de 20.051 empresas e foi responsável por 9,5% de participação no total de nascimentos, seguido pela região Norte, com 10.891 novas empresas ou 5,2% do total de empreendimentos inaugurados.

A região Centro-Oeste foi a que registrou maior alta no número de nascimentos (36,7%) na comparação entre março de 2017 e março de 2016. O Norte teve crescimento de 33,6% no período, seguido pela região Sul, que apresentou alta de 33,0%. O Sudeste contabilizou a abertura de 27,3% novos empreendimentos em relação a março de 2016 e o Nordeste 23,7%.

Entre os estados, em março, São Paulo foi responsável por 28,1% dos novos empreendimentos, totalizando 59.129. Em seguida, o estado com maior número de novas empresas é Minas Gerais, com 23.707 nascimentos, 11,3% do total. A terceira posição no ranking nacional de nascimentos ficou com o Rio de Janeiro, com 20.404 novos empreendimentos, 9,7% do total.

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