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Publicado em
06/03/2018
O conceito de computação em nuvem (“cloud computing”) refere-se à ideia de utilizar, em qualquer lugar, e independentemente da plataforma, as mais variadas aplicações, por meio da Internet, com a mesma facilidade de tê-las instaladas em nossos próprios computadores e servidores em nossa rede interna.
Já um servidor físico é um sistema ao qual são conectados vários computadores – chamados clientes. Esta ligação permite o acesso a arquivos, entre os vários dispositivos, que em geral são computadores interligados em rede.
Na prática, o “cloud computing” usa servidores físicos que hospedam servidores virtuais que são usados para determinado serviço, oferecendo disponibilidade, sem nenhum ponto de falha; e escalabilidade – na qual o cliente escolhe a combinação de memória, poder de processamento e armazenamento de alta performance para permitir que o seu negócio funcione da forma mais eficiente possível.
Nesse contexto, o “cloud computing” permite, de acordo com a necessidade da empresa, que mudanças em memória e processamento possam ser feitas com muita facilidade e agilidade, pagando-se pelo acréscimo, além de outras vantagens como, por exemplo, o fato de renomadas empresas de “cloud computing” estarem muito mais preparadas que a nossa rede interna - hospedando um servidor físico - contra ataques de ramsonware e outros malwares.
Trazendo agora para a realidade do dia a dia de factorings e FIDCs, onde a disponibilidade dos serviços é fundamental para a sobrevivência das empresas e aumento de sua carteira de operações, cada vez mais começa a ganhar espaço a efetivação desse modelo, em substituição ao modelo tradicional de servidores físicos.
E não podemos esquecer outro dado fundamental: custos. Com o “cloud computing”, a tendência é que os custos gerais de manutenção de servidores e redes caiam consideravelmente a médio e longo prazo.
Edson Alves Junior, Ricardo Gruber Bernstein e Rogério Barbosa Borges (*)
Devemos sempre colocar na balança o custo dos servidores e suas contingências, do software de sistema operacional dos servidores, assim como mecanismos de proteção como antivírus e antispyware, além de outros softwares necessários aos servidores, serviços (custo de mão de obra) de manutenção de servidores e rede de acesso das estações etc.
O guia comparativo abaixo auxilia na elaboração de um comparativo de custos nos 2 cenários:
Servidor Local |
Servidor na Nuvem |
Vantagens
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Vantagens
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Desvantagens
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Desvantagens
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Uma empresa não deve pensar em evolução sem pensar em processamento de dados e atualização em sua própria tecnologia, resultando em benefícios para todas as áreas corporativas dentro dela.
Temos acompanhado no último ano um crescimento muito significativo e gradual do número de empresas de Factoring/FIDC optando por hospedar o ERP escolhido na “nuvem”, em detrimento do modelo utilizando servidor físico.
Por fim, nos parece que a adesão ao “cloud computing” e o fim de servidores físicos, assim como a escolha de um bom sistema de gestão para Factoring/FIDC para WEB, são tendências tecnológicas para as quais todo empresário deve estar alerta.
(*) Edson Alves Junior, Ricardo Gruber Bernstein e Rogério Barbosa Borges são sócios da RGBsys Consultoria de Informática, empresa parceira do SINFAC-SP com mais de 20 anos de mercado dedicados a prover soluções de sistema e consultoria para factorings, FIDCs e securitizadoras.