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Publicado em 07/03/2017

Pedidos de falência e recuperação judicial diminuem na comparação com 2016 (DCI)

Os pedidos de falência e de recuperação judicial das empresas brasileiras caíram em fevereiro em relação a igual mês de 2016, mas avançaram ante janeiro deste ano.

As solicitações de falência, por exemplo, registraram queda de 13,5% em fevereiro contra o mesmo mês do ano passado (comparação interanual), de acordo com o indicador econômico da Boa Vista SCPC, que foi divulgado na última sexta-feira.

Na análise mensal, fevereiro apresentou um aumento de 28,7% ante janeiro, enquanto na variação do acumulado em 12 meses (março de 2016 até fevereiro de 2017 comparado aos 12 meses antecedentes) houve elevação de 6,0%.

Em 12 meses, as falências decretadas ainda subiram 15,9% em relação ao período anterior, enquanto na comparação interanual houve alta de 11,1% e elevação de 38,9% ante o mês imediatamente anterior.

Considerando os resultados de longo prazo (acumulados em 12 meses), os indicadores de falências e recuperações judiciais demonstraram continuidade da tendência de desaceleração dos meses anteriores. Em comparação com fevereiro de 2016 os indicadores de solvência apresentaram resultados mais favoráveis, devido as melhores condições macroeconômicas, como a redução dos juros, a desaceleração da inflação, e a retomada das expectativas em relação a atividade econômica.

Em baixa

Em fevereiro de 2017, o número de recuperações judiciais requeridas teve queda de 25,8% em relação ao registrado um ano antes, em fevereiro de 2016. Foram 115 pedidos contra 155 no mesmo mês do ano anterior. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações.

Já em relação à janeiro de 2017 (quando o número de recuperações requeridas foi 82) houve aumento de 40,2% nos requerimentos.

No acumulado deste ano (janeiro e fevereiro/2017) foram 197 solicitações de recuperação judicial, número 21,5% menor do que o apurado entre janeiro e fevereiro de 2016, quando o indicador identificou 251 pedidos.

A maioria das requisições de recuperação nesse período foi realizada por micro e pequenas empresas (113), enquanto as médias empresas somaram 48 requerimentos e as grandes companhias, 36.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a queda nos pedidos de recuperações judiciais neste primeiro bimestre pode estar relacionada com a atual tendência de redução mais acelerada das taxas de juros.

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