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Publicado em 17/12/2019

PLANO DE NEGÓCIOS BEM FORMATADO FAZ TODA A DIFERENÇA NO SUCESSO DA ESC

O princípio básico para se iniciar uma Empresa Simples de Crédito é o mesmo usado para qualquer empreendimento: ter um plano de negócios bem formulado, que trace metas e aponte os caminhos a serem percorridos. Este conceito ficou bem claro durante o último curso do ano realizado pelo SINFAC-SP, nos dias 9 e 10 de dezembro, em São Paulo.

No primeiro dia do treinamento “ESC – Empresa Simples de Crédito para Empreendedores – da Estruturação à Operação”, o consultor jurídico do Sindicato, Alexandre Fuchs das Neves, fez uma apresentação a partir de considerações jurídicas, abordando detalhes da constituição da ESC, incluindo o quadro com a situação atual de empresas abertas e operações, entre outros.


Daniela Mussolini Llorca Sanchez Andrei, da CERC

Coordenadora de produtos PJ da Boa Vista SCPC, Gabriela Peres da Silva explicou como funciona a aplicação de produtos para análise de crédito. O primeiro dia foi finalizado pela advogada Daniela Mussolini Llorca Sanchez Andrei, diretora para assuntos regulatórios institucionais da Central de Recebíveis, que apresentou a CERC, por meio de uma simulação do serviço prestado.

O segundo dia do curso foi aberto pelo contador e executivo de finanças e controladoria Cássio Birque, que detalhou os processos de crédito e tributação da ESC, modalidade que atualmente, segundo o SEBRAE, atingiu 538 empresas registradas no país.


Consultor Cássio Birque

“Como em qualquer negócio, é essencial saber qual o capital a ser investido e quais as taxas deverão ser praticadas, o prazo médio para as operações, dados necessários para se fazer projeções”, ressaltou.

Segundo o consultor, dependendo da estrutura de receita de custo, o empresário pode optar pelo melhor regime tributário – lucro presumido ou lucro real, sendo necessário rever isto todo ano, porque cada caso tem vantagens e desvantagens.

Para Birque, apesar de ser Empresa Simples de Crédito, esta modalidade não permite o uso de um sistema simplificado de tributação. “O Simples não se aplica à ESC, por incrível que pareça. Na questão do risco de crédito, é essencial conhecer, por exemplo, quem é o sócio, qual segmento, a capacidade etc.”, complementou.


Sueli Simoneli, da Sueli Simoneli Consultoria e Treinamento

Já a consultora Sueli Simoneli, sócia-fundadora da Sueli Simoneli Consultoria e Treinamento e especialista em treinamento na área comercial, deu dicas de produtos e como comercializá-los, dentro de uma organização de processos.

“Acho importante acompanhar continuamente o que acontece neste mercado, buscar informações para operar com mais segurança”, disse, enfatizando o bem-sucedido trabalho do SINFAC-SP, de difundir a ESC e continuamente promover a atuação dos empresários”.


Ricardo Barros Mendes, da RBM Web

Parceiro do Sindicato, o empresário Ricardo Barros Mendes, da RBM Software, mostrou sua plataforma voltada para a ESC e explicou a operacionalidade do sistema.

“A RBM vem do mercado financeiro, então já tínhamos um sistema que atendia microcrédito, e o adaptamos para ESC. Temos também um sistema para fomento comercial, securitizadora e FIDC”, explicou o executivo.

O sistema da RBM atende operações de empréstimo, financiamento e desconto. É o único integrado às registradoras CERC e B3. “Além disso, apenas nossa empresa possui os aplicativos mobile para área/segmento”, salientou Mendes, que hoje atende a uma carteira de 63 ESCs.

Players

Para o empresário Thiago Andrigo Mendes da Silva, da CBC Emprestar, de Goiânia (GO), embora já tivesse montado uma estrutura de ESC, ainda não estava operando na ocasião do curso. A expectativa dele era iniciar a atividade na semana seguinte.

Nos dois dias de curso, buscou principalmente conhecer melhor as questões de análise de crédito e as questões jurídicas, temas até então considerados por ele “de entendimento um pouco obscuro”, afinal, complementou, “não sabíamos até aonde nosso braço alcançava”.

O novo empresário informou que o perfil de cliente da sua ESC será formado, na maioria, por microempreendedores individuais (MEI), ou seja, o dinheiro focará operações de microcrédito.

Analista financeira da Go Credit, primeira ESC de Guarulhos, Marq Suelma Bezerra de Lima saiu do curso ainda mais empolgada com os conceitos apendidos, facilitando o trabalho operacional.

“Os principais erros cometidos na área de análise de crédito estão na realização de operações, muitas vezes, com amigos, somente por consideração, sem buscar mais informações sobre aquela pessoa/cedente, no caso”, enfatizou a executiva, que atende a um portfólio variado de clientes.

Fonte: Reperkut

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