PROFISSIONAIS EM INÍCIO DE CARREIRA RECEBEM CONHECIMENTO SOBRE CONTABILIDADE, LEGISLAÇÃO E PRÁTICA

Durante dois dias (27 e 28/10), empresários e operadores que iniciam sua trajetória no setor passaram por curso intensivo, com 16 horas de duração, promovido pelo SINFAC-SP, contando com os ensinamentos de três profissionais especializados na área.
 

Segundo o consultor jurídico da entidade, Alexandre Fuchs das Neves, responsável por explicar os aspectos legais da atividade, o treinamento foi formatado de modo que também pudesse difundir conhecimentos contábeis – a cargo do consultor Marco Antonio Granado – e práticos, com o matemático Paulo Freire de Mello, pós-graduado em administração de empresas e especializado em finanças.
 

“Embora o factoring seja uma atividade mercantil normal, há muitas peculiaridades que precisam ser conhecidas pelo empresário antes de começar um negócio na área”, argumenta Fuchs.
 

Segundo ele, é importante que o empresário tenha noções mínimas das facetas da atividade e como tudo funciona, como contabilidade, contratos operacionais, matemática financeira, esteira de produção, tipo de clientes, porte da empresa a ser montada, modelo de prospecção, entre outros. 
 

Além disso, conta o especialista, tem sido cada vez mais comum a participação de colaboradores em início de carreira na empresa, que chegam aos cursos ávidos por aprender o máximo possível.
 

Já o contador e advogado Marco Antonio Granado, consultor contábil, tributário e trabalhista do Sindicato, explica que o factoring é uma atividade complexa que demanda um conhecimento técnico mais abrangente.

“Para que o empresário possa ter sucesso, ele precisa conhecer o seu cliente e o cliente do seu cliente, para que possa ter segurança nas operações e minimizar o risco. A busca pelo conhecimento é determinante para o sucesso, e quem não leva isso à equipe está fadado ao insucesso”, ponderou.


 

Na mesma linha, o professor Paulo Freire de Mello acredita que o momento atual exige muito conhecimento e informação minuciosa, um planejamento de pelo menos dois anos. “Estamos vivendo um momento de desesperança, em que ninguém estabelece metas nem faz planos de gestão”, alertou.
 

Recém-contratado por uma factoring de São Bernardo do Campo, onde atua na área comercial prospectando clientes, Samuel Ramaldes de Oliveira se encaixa neste novo tipo de perfil do fomento comercial. Formado em tecnologia da informação, tem em seu histórico 14 anos de trabalho com usinagem, no “chão de fábrica” de uma multinacional.
 

O colaborador salienta que essa experiência pode abrir caminhos para realizar trabalhos ligados ao fomento de matéria-prima, aspecto ainda pouco explorado pelo setor e que tem grande potencial de desenvolvimento. “Ao visitar uma metalúrgica, por exemplo, eu posso usar minha experiência com usinagem para entender as necessidades do cliente”, ressaltou.
 

Fonte: Reperkut