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Publicado em
18/04/2019
O Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) demonstrou uma retração de 0,4% em fevereiro contra janeiro e uma estagnação no trimestre móvel findo no segundo mês deste ano contra igual período imediatamente anterior.
Nesse contexto, ainda que o BC esteja pressionado para reduzir a taxa básica de juros (Selic) como forma de incentivo à economia, a autoridade monetária deve esperar resultados mais concretos das ações do governo nas questões fiscais do País.
“Mesmo com todos os imbróglios, a expectativa de aprovação da reforma toma força e não pode ser desprezada. Assim, uma avaliação mais concreta da Selic só virá em julho. Até lá, reduzir os juros como incentivo é inviável já que a própria reforma tem esse caráter de estímulo”, diz o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira.
Falta de Confiança
Apesar dos resultados melhores na relação interanual (de 2,3% no mês e de 1% no trimestre móvel), a reação da atividade ainda depende da maior confiança. “E enquanto não houver controle fiscal, dificilmente teremos juros menores ou atividade maior”, complementa o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Claudio Considera.