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Publicado em
04/02/2021
O índice de operações no mercado de fomento comercial paulista foi de 84,91% em 2020, se comparado a 2019. Isso significa que, na média do ano, o mercado teve um movimento 15% inferior ao de 2019, o que é considerado um bom resultado. Para se ter ideia da evolução ao longo do ano, esse número era, em abril, de 36,30%, o que indicava uma redução de 64%. Esses dados integram o “Termômetro da Crise”, levantamento que o Gabinete da Crise do Sindicato passou a fazer para avaliar os efeitos da pandemia no setor.
Outro indicar importante é o de liquidez, que fechou o ano em 91,4%, o que mostra que o setor atuou bem próximo do desempenho de 2019. “Quando analisamos isoladamente os últimos meses do ano passado, percebemos que a tendência é de retomada para o patamar prévio à pandemia, visto que o índice de abril foi de 68,59%”, avalia Hamilton de Brito Júnior, presidente do SINFAC-SP.
As operações por entradas de caixa registraram índice médio anual de 92,05% em 2020. Esse resultado mostra o quanto o setor reinvestiu no próprio negócio. Em abril, o índice foi de 60,65%. O setor de fomento comercial, mesmo com a crise e com aumento de risco, cumpriu sua função social de apoiar as micro e pequenas empresas, afirma Hamilton.
A apuração para compor o Termômetro da Crise é feita por pesquisa junto aos empresários para acompanhar os níveis das atividades de fomento em São Paulo. Inicialmente, o levantamento era diário, mas passou a ser mensal, conforme foi notada uma gradativa melhora no setor.
“Vemos esses resultados com bastante otimismo, considerando o cenário de pandemia. As medidas de isolamento social e restrições a diversas atividades econômicas poderiam ter provocado impactos ainda maiores, se o mercado e os empresários não estivessem em um estágio mais maduro, com mais rigidez nas avalições de riscos, porém com bastante flexibilidade de negociação, pois conhecemos muito de perto nossos clientes e seus mercados”, finaliza Hamilton.