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Publicado em 13/12/2018

São Paulo tem queda no número de endividados (DCI)

A proporção de famílias paulistanas endividadas caiu em novembro. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), houve queda no indicador, ao passar de 54,7% em outubro para 51,5% no mês passado.

Isso significa que 2,02 milhões de famílias possuem algum tipo de dívida, 124 mil a menos do que no mês de outubro. O número é 5,2 pontos percentuais (p.p) superior ao registrado em novembro do ano passado (56,7%).

A pesquisa, realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mostra ainda que a taxa de inadimplência apontou recuo de 1,6 p.p, marcando 18,5% em novembro – ante 20,1% em outubro. Isso significa que são quase 722 mil famílias que não conseguiram pagar suas dívidas na data do vencimento. No mesmo período do ano passado, o nível estava mais alto (20,4%).

A taxa de famílias paulistanas que declararam não ter condições de quitar a dívida no próximo mês também diminuiu, ao passar de 9,5% em outubro para 8,7% em novembro. Entretanto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 1 p.p.

Em relação ao tempo da dívida em atraso, está cada vez mais concentrado no longo prazo: acima de 90 dias (57,2%), 11,3 pontos percentuais acima do visto no mesmo período de 2017. O atraso do pagamento entre 30 e 90 dias está em 21,8%, e até 30 dias, em 19,6%. O indicativo ainda aponta a dificuldade das famílias em acertar as contas, avalia a Fecomercio.

Sobre o tempo de comprometimento da renda com dívidas, não houve mudanças importantes em relação a outubro. O maior percentual está em relação ao comprometimento acima de um ano, com 34,6%. Um ano atrás, esse dado estava em 33,5%. E a parcela da renda comprometida com dívida ficou estável em 29%. O consenso no mercado é que 30% é um patamar ideal para essa relação.

Na segmentação por renda, ambos os grupos obtiveram queda. Entretanto, as famílias com rendimentos abaixo de dez salários mínimos (SM) são as mais endividadas: 23,2% dessa faixa declararam ter alguma dívida atrasada em novembro, ante 25,5% de outubro. A inadimplência das famílias com renda superior a dez salários mínimos teve queda de 8,3% para 7,4%, na comparação mensal.

De acordo com a Fecomercio, apesar de o resultado geral ser positivo, ainda não tira o quadro de alerta dos últimos meses, visto que essas reduções se dão sobre os níveis históricos elevados.

 

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