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Publicado em 17/03/2022

SELIC elevada a 11,75% ao ano deve impactar o setor de crédito

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou, ontem (16), a taxa Selic em 1 ponto percentual de 10,75% para 11,75% a.a. Com esse aumento, a Selic alcançou o maior nível dos últimos cinco anos. O movimento já era esperado pelos analistas financeiros, esse é o nono aumento consecutivo na taxa. Para a próxima reunião, o Comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude. “No nosso mercado de crédito devemos observar um aumento nas taxas, claro. As taxas praticadas mais baixas com certeza serão majoradas, enquanto as mais altas terão uma tendência de permanecer estáveis. Mas, especificamente entre os FIDCs, isso pode ter um efeito contrário porque, com a SELIC mais alta, devemos observar novos investidores entrando nos fundos. Ou seja, os FIDCs ficarão mais alavancados e, com isso, devem baixar suas taxas para liberar esse novo estoque de recursos. Obviamente que no limite de uma rentabilidade ainda atrativa para o investidor”, avalia Hamilton de Brito Jr., presidente do SINFAC-SP.  

O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas, afinal o aumento da SELIC tem sido o mecanismo adotado pelo Governo para tentar conter o IPC-A.

Considerando os cenários atuais, o Copom justificou a nova alta se baseando em fatores externos e internos. O âmbito internacional "se deteriorou substancialmente" com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o que levou a "um aperto significativo das condições financeiras e aumento da incerteza em torno do cenário econômico mundial". Nas questões nacionais, a inflação ao consumidor "seguiu surpreendendo negativamente. Essa surpresa ocorreu tanto nos componentes mais voláteis como nos itens associados à inflação subjacente".

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