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Publicado em
13/12/2016
O varejo e o atacado também devem ter resultados negativos, de 55 mil e 11 mil demissões, respectivamente. Apesar dos números ruins, o saldo de vagas fechadas nesses setores é menor do que no ano passado.
“O emprego é dependente direto do resultado de vendas, que também é dependente do consumo das famílias. Enquanto não tivermos inflação mais baixa, juros mais baixos, para que o poder de compra volte a ter algum tipo de capacidade de maior aquisição, não teremos receitas de empresas em termos de vendas melhores e, consequentemente, retomada do mercado de trabalho formal”, afirma Vasconcellos.
Para 2017, a expectativa é de que o emprego continue tendo resultados negativos, embora mais amenos.
“O emprego, como é uma variável dependente do resultado do desempenho das empresas, terá mais um ano muito difícil. Talvez com saldos negativos não tão fortes, um pouco mais amenos, algo muito mais próximo da estabilidade”, diz Vasconcellos.