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Publicado em
30/01/2018
O deputado federal Walter Ihoshi (PSD-SP) e o presidente do SINFAC-SP, Hamilton de Brito Junior (Credere Consultoria e Fomento Mercantil), discutiram na quarta-feira passada (24/01) os detalhes técnicos pertinentes ao PLP nº 441/2017, que deverá ser votado logo após o recesso parlamentar.
Relator da proposta, Ihoshi diz que a nova lei deve reduzir juros e facilitar o acesso ao crédito. “Este é um projeto de governo que vai ajudar o nosso país, cada vez mais, a se recuperar e a sair de vez da recessão”, afirmou.
“Os números da economia têm demonstrado que estamos crescendo. Este ano, por exemplo, esperamos crescer cerca de 3%”, acrescentou.
Se aprovado, o PLP tornará compulsória a adesão dos brasileiros ao Cadastro Positivo. “Obviamente, o cidadão terá o direito de não participar desta base de dados”, ressaltou.
“Num primeiro momento, todos os consumidores serão inseridos neste cadastro e notificados num prazo de 30 dias. Neste período, o consumidor terá a oportunidade de avaliar o sistema e decidir se ele quer permanecer ou não no Cadastro Positivo”, explicou.
Administrador de empresas e ex-analista de crédito, o parlamentar diz que a nova legislação deve acabar com a cultura do bom pagador pagar pelo mau.
“Hoje, infelizmente, os spreads bancários são balizados em cima do risco de inadimplência. E quando se cria uma outra base de dados só com os nomes dos bons pagadores, você passa a ter uma visão real da base dos maus pagadores. Nossa expectativa é que esta lei entre vigor este ano”, avalia.
Ihoshi: nova legislação deve acabar com a cultura do bom pagador pagar pelo mau
Segundo Ihoshi, diversas empresas e entidades que estão apoiando o PLP e colaborando para seu aprimoramento, como o SINFAC-SP, a Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), a Serasa e a Boa Vista.
“Esse PLP é uma reivindicação muito antiga da nossa classe”, reiterou Hamilton.
Fonte: Reperkut