SINFAC-SP LEVA À FECOMERCIOSP QUESTÃO RELACIONADA À DUPLICATA ELETRÔNICA

Registro do gravame do título no próprio portal das secretarias da Fazenda. Este foi o pleito do Sindicato colocado em pauta no dia 4 de abril, pelo presidente Hamilton de Brito Junior, na reunião da Coordenadoria Sindical da Capital, da qual é vice-coordenador.

“Queremos levar esse pleito a todas as SEFAZ, por meio do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ)", afirmou o dirigente.

Com essa mudança, espera-se resolver uma conhecida pendência do setor, que é a possibilidade de uma mesma duplicata eletrônica ser negociada mais de uma vez.

“Estamos recorrendo à ajuda da FECOMERCIOSP para resolver essa questão, que é de âmbito nacional”, acrescentou o presidente do Sindicato dirigindo-se ao auditório e à mesa encabeçada pelo coordenador, Renato Agostinho Giannini.

Na parte da reunião dedicada à análise da conjuntura econômica, o economista Fábio Pina, da Federação, mostrou que São Paulo entrou muito forte na crise e agora está saindo na frente ao dar os primeiros sinais de retomada.

Dentre esses indicadores positivos ele destacou um crescimento de 2% a 3% no varejo em janeiro.

Além disso, depois de 22 meses de saldo de emprego negativo, houve 35.612 admissões a mais que desligamentos, 22.169 das quais no setor de serviços e 4.296 na indústria de transformação. No comércio e na construção civil os índices permaneceram negativos, com o fechamento de 3.964 e 4.723 vagas, respectivamente.

Em escala nacional as previsões apontam para o crescimento de 1% do Produto Interno Bruto, com a dívida pública se mantendo em 75% do PIB, em função da queda da Taxa Selic.

“Há uma percepção externa melhor do país, sendo que lá fora se dão como certas as reformas trabalhista e previdenciária”, observou Pina.

Já a assessora jurídica Sarina Manata traçou um panorama da carga tributária incidente sobre os sindicatos. Mostrou, por exemplo, que a regra geral da isenção tem exceções como a cobrança da Cofins sobre aluguéis e outras receitas financeiras que não sejam decorrentes de “atividades próprias” da entidade.

Fonte: Reperkut